terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Anatomia e Fisiologia

Atividade:

a) Qual a relação entre a dor a as sinapses?
b) Pesquise sobre os acidentes medulares e a regeneração tecidual.

17 comentários:

  1. a-sinapse é a ligação entre um neuronio e outro.A passagem do impulso nervoso de um neurônio para outro é efetuado nas sinapses, e quando ocorre o contato físico entre as células acontece as dores.

    b- acidentes medulares ocorre quando a medula espinhal e lesionada.A capacidade de regeneração tecidual depende do tipo de célula, tecido ou órgão afetados pela injúria. Depende da capacidade de multiplicação da célula, e se as células envolvidas são lábeis, estáveis ou perenes.

    Antonio Nascimento Santos

    ResponderExcluir
  2. a - A estrutura elementar do sistema nervoso é a célula nervosa ou neurônio. Ela é constituída de um corpo celular onde nasce o impulso nervoso. Os axônios conduzem o impulso do corpo celular para a periferia. Os dendritos são as "antenas receptoras" e conduzem o impulso da periferia ao corpo celular. Sinapse é uma região de comunicação entre os neurônios, células musculares e epiteliais glandulares. As sinapses nervosas são os estímulos ou impulsos nervosos que passam de um neurônio para o seguinte por meio de mediadores químicos, o os neurotransmissores, através da fenda sináptica. A propagação do impulso nervoso é assegurada pela despolarização da membrana ponto a ponto ao longo dos pequenos axônios amielínicos ou por condução saltatória nos nódulos de Ranvier nas fibras mielinizadas. Existem diferentes tipos de sensibilidades. A cada uma corresponde um tipo de fibra nervosa, um tipo de via de transmissão até o encéfalo e um tipo de recptor periférico situado na pela, nas mucosas, nos músculos, nos tendões, nas articulações, nos vasos e nas vísceras. Distinguem-se dois sistemas anatômica e funcionalmente diferentes: O sistema lemniscal e o sistema extralemniscal. O sistema extralemniscal veicula as sensibilidades térmica, dolorosa, tátil grosseira não discriminativa e proprioceptiva inconsciente. As sensibilidades superficial grosseira e termodolorosa são captadas por receptores cutâneos. Elas são transmitidas por fibras menores (neurônios, através das sinapses nervosas), pouco ou totalmente não mielinizadas. Existem numerosas conexões nos diferentes níveis de condução medular e cerebral.

    b - Os acidentes medulares ou lesões medulares ocorrem quando um evento traumático resulta em lesão das estruturas medulares interrompendo a passagem de estímulos nervosos através da medula. A lesão pode ser completa ou incompleta. A lesão é completa quando não existe movimento voluntário abaixo do nível da lesão e é incompleta quando há algum movimento voluntário ou sensação abaixo do nível da lesão. A medula pode também ser lesada por doenças (causas não traumáticas), como por exemplo, hemorragias, tumores e infecções por vírus. Nos últimos 10 anos a Rede SARAH de Hospitais atendeu 9.019 pacientes com sequela de lesão medular traumática. Em 37,2% a causa foi acidente de trânsito, em 28,7% agressão com arma de fogo, em 16,8% quedas, em 8,9% mergulho e 8,5% com outras causas.

    Regeneração tecidual é o processo pelo qual as células que morreram, devido à agressão, são substituídas pelas células do parênquima do mesmo órgão. A regeneração depende: do tipo de tecido, da intensidade da lesão, manutenção da estrutura prévia do tecido. As células lábeis são células que estão em contínuo processo de regeneração. Por exemplo: pele, mucosa e medula óssea.

    Hermano Ribeiro de Carvalho e Lucas Albuquerque do Nascimento

    ResponderExcluir
  3. A) A dor é originada pelo contato das células, que transmitem impulsos nervosos de uma para outra, através da sinapse, que é a conexão entre dois ou mais neurônios vizinhos, segundo as formações que fazem o contato entre essas células, para que se propague o impulso nervoso de uma para a outra.

    B) Acidentes medulares ocorre quando a medula espinhal é danificada como resultado de um trauma, por uma doença ou por um defeito congênito, alterando a sensibilidade e a função motora, dependendo da extensão e da localização da lesão. Quanto mais próximo do cérebro, a lesão é chamada de alta e quanto mais distante, é chamada de baixa. Portanto, quanto mais baixa for a lesão, mais sensibilidade e movimentos serão preservados, e quanto mais alta for a lesão, maior será essa perda.
    Regeneração tecidual é a capacidade dos tecidos se renovarem ou ainda de se recomporem após danos físicos consideráveis, devido à capacidade das células não afetadas de se multiplicarem e, em acordo com a necessidade, de se diferenciarem, a fim de recompor a parte lesionada. As estratégias regenerativas incluem o rearranjo de tecido pré-existente, o uso de células-tronco somáticas adultas e a desdiferenciação e/ou transdiferenciação de células, resultando no restabelecimento da polaridade, estrutura e forma apropriada do tecido.

    Antônio André L. F. da Silva

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. A)A sinapse é uma região de contato muito próximo entre a extremidade do axônio de um neurônio e a superfície de outras células. Estas células podem ser tanto outros neurônios como células sensoriais, musculares ou glandulares e quando ocorre um contato entre as células ocasiona a dor.

      B)A lesão medular pode ocorrer em diversas alturas e formas, por diversas causas. Conforme a altura na medula e gravidade da lesão, haverão mais ou menos comprometimentos dos movimentos, sensibilidade, controles de esfincteres, funcionamento dos órgãos, circulação sanguínea e controle de temperatura, pois, além da lesão na medula, pode ocorrer também uma lesão no sistema nervoso autônomo ou alterações no mesmo, devido a lesão causada na medula. A lesão ocorre devido a morte dos neurônios da medula e a quebra de comunicação entre os axônios oriundos do cérebro e suas conexões com os neurônios da medula, interrompendo assim, a comunicação entre o cérebro e todas as partes do corpo que ficam abaixo da lesão. Regeneração é a capacidade dos tecidos, órgãos ou mesmo organismos se renovarem ou ainda de se recomporem após danos físicos consideráveis. Deve-se à capacidade das células não afetadas de se multiplicarem e, em acordo com a necessidade, de se diferenciarem, a fim de recompor a parte lesionada .A capacidade de regeneração tecidual depende do tipo de célula, tecido ou órgão afetados pela injúria. Depende da capacidade de multiplicação da célula, e se as células envolvidas são lábeis, estáveis ou perenes.



      Márcia Paula de Oliveira Vieira e Indira Franco Sousa.

      Excluir
  4. A. Um impulso é transmitido de uma célula a outra através das sinapses. A sinapse é uma região de contato muito próximo entre a extremidade do axônio de um neurônio e a superfície de outras células.
    As terminações de um axônio podem estabelecer muitas sinapses simultâneas. Na maioria das sinapses nervosas, as membranas das células que fazem sinapses estão muito próximas, mas não se tocam. Há um pequeno espaço entre as membranas celulares o espaço sináptico. E quando ocorre o contato físico entre as células acontecem às dores.

    B. Acidentes medulares são medular traumática ocorre quando um evento traumático, como o associado a acidentes automobilísticos ou moto ciclístico, mergulho, agressão com arma de fogo ou queda resulta em lesão das estruturas medulares interrompendo a passagem de estímulos nervosos através da medula. A lesão pode ser completa ou incompleta. A lesão é completa quando não existe movimento voluntário abaixo do nível da lesão e é incompleta quando há algum movimento voluntário ou sensação abaixo do nível da lesão. A medula pode também ser lesada por doenças (causas não traumáticas), como por exemplo, hemorragias, tumores e infecções por vírus.
    Regeneração tecidual regeneração é a capacidade dos tecidos, órgãos ou esmo organismos se renovarem ou ainda de se recomporem após danos físicos consideráveis. Deve-se à capacidade das células não afetadas de se multiplicarem e, em acordo com a necessidade, de se diferenciarem, a fim de recompor a parte lesionada.

    Gilvan Rodrigues e Fernanda Franco Pereira.

    ResponderExcluir
  5. a) As sinapses nervosas são os estímulos (Impulsos Nervosos) que passam de um neurônio para o seguinte por meio de mediadores químicos, os neurotransmissores, através da fenda sináptica. As sinapses ocorrem no contato das terminações nervosas, dos telodendros com os dendritos. O contato físico não existe realmente, pois por mais que as estruturas estejam muito próximas, há um espaço entre elas, chamado sinapse ou fenda sináptica impedindo que estes se conectem e transmitam a dor.
    b)
    Acidentes Medulares
    Os acidentes de viação, de trabalho, desportivos ou de qualquer outro tipo que provoquem uma lesão ou um movimento brusco da coluna vertebral podem originar traumatismos na medula espinal situada no canal raquidiano. É possível distinguir vários tipos de traumatismos medulares, com diferentes conseqüências, de acordo com o seu mecanismo causador e as características das lesões. O tipo mais simples e menos grave é a comoção medular, que costuma ser provocada por um movimento brusco e forçada da medula espinal no interior do canal raquidiano, cuja inflamação, embora não chegue a provocar a destruição de tecido nervoso, origina a compressão do mesmo e as correspondentes manifestações, normalmente reversíveis. A contusão medular costuma ser mais grave, pois favorece uma maior ou menor destruição do tecido nervoso, o que conseqüentemente origina problemas irreversíveis. O tipo mais grave é a laceração medular, quando provoca uma ruptura da medula, denominada secção medular, que se for total provoca uma perda irreparável das funções nervosas abaixo do ponto da lesão. Por outro lado, o traumatismo pode provocar uma hemorragia e a conseqüente acumulação de sangue no interior da medula espinal (hematomielia) ou entre as membranas das meninges que revestem a medula e a coluna vertebral (hematoma espinal epidural), provocando a conseqüente compressão do tecido nervoso e a alteração mais ou menos permanente das suas funções. De início, o tratamento apenas visa impedir que se desenvolvam eventuais complicações, como úlceras de decúbito, já que estas podem ser favorecidas pela imobilidade e pela perda de sensibilidade. Posteriormente, o tratamento passa pela reabilitação, através das indicações fisioterapêuticas mais adequadas a cada caso em particular, com o objetivo de evitar contraturas e atrofias musculares, de forma a favorecer a total recuperação das funções alteradas, o objetivo final é que o paciente consiga o maior grau de autonomia possível.
    A regeneração tecidual
    A regeneração tecidual ocorre em órgãos parenquimatosos que apresentam população de células estáveis, ou seja, células que possuem somente uma atividade explicativa mínima no seu estado normal, como o pâncreas, o fígado, as supra-renais, a tireóide e os tecidos pulmonares. Além disso, ocorre também em tecidos que possuem células labeis, ou seja, que se dividem continuamente, como as células hematopoiéticas e na maior parte dos epitélios de superfície. Contudo, em ambos os casos, é necessário que a matriz extracelular esteja preservada, com conseqüente manutenção do arcabouço de estroma, conferindo suporte para as células que estão se replicando.

    Sherllane Ferreira dos santos

    ResponderExcluir
  6. A) sinapse é a ligação entre um neuronio e outro.A passagem do impulso nervoso de um neurônio para outro é efetuado nas sinapses, e quando ocorre o contato físico entre as células acontece as dores.


    B) Os acidentes medulares ou lesões medulares ocorrem quando um evento traumático resulta em lesão das estruturas medulares interrompendo a passagem de estímulos nervosos através da medula. A lesão pode ser completa ou incompleta. A lesão é completa quando não existe movimento voluntário abaixo do nível da lesão e é incompleta quando há algum movimento voluntário ou sensação abaixo do nível da lesão. A medula também pode ser lesada por doenças (causas não traumáticas), como por exemplo, hemorragias, tumores e infecções por vírus.

    Regeneração tecidual é o processo no qual as células que morreram, devido à agressão, são substituídas pelas células do parênquima do mesmo órgão. A regeneração irá depender muito do tipo de tecido, da intensidade da lesão, da manutenção da estrutura prévia do tecido. As células dos lábios são células que estão em constante processo de regeneração. Por exemplo: pele, mucosa e medula óssea.


    Antônio Arinete de Sousa e Saul Miranda

    ResponderExcluir
  7. A) A sinapse é a ligação entre um neurônio e outro, ou seja, por mais que eles não se toquem, há uma comunicação entre eles. Então para a informação chegar até o cérebro, é necessária a ativação de nociceptores que estão presentes em todo organismo, e tal estímulo doloroso é conduzido para a medula espinhal através de fibras, sendo considerados os primeiros moduladores da via da condução de dor, pois fazem sinapses com neurônios secundários da medula espinhal, que por sua vez fazem sinapses com um terceiro neurônio do cérebro para assim completar a condução nociceptiva. Então tudo depende das sinapses, como por exemplo, a anestesia que atua normalmente neste campo dos neurônios, inibindo a comunicação entre eles pelas sinapses, tornando a condução nociceptiva incompleta e, consequentemente, não iremos "sentir" a dor.

    B) Acidentes medulares
    Os acidentes medulares podem resultar de uma lesão feita diretamente na medula ou indiretamente de lesões em ossos, tecidos ou vasos sanguíneos adjacentes.
    Lesões diretas, como cortes, por exemplo, acontecem na medula espinhal caso os ossos ou discos se achem lesionados. Fragmentos de ossos (por exemplo, de vértebras quebradas) ou fragmentos de metais (como os de um acidente de trânsito ou de um tiro) podem seccionar ou causar danos à medula espinhal.
    Sangramento, acúmulo de líquidos e inchaço podem ocorrer dentro ou fora da medula espinhal (mas dentro do canal espinhal). O acúmulo de sangue ou líquidos pode comprimir a medula espinhal e lesioná-la.
    Sintomas de Lesão na medula espinhal
    Os sintomas variam conforme a área do trauma. O trauma da medula espinhal causa fraqueza e perda sensorial no local do trauma e abaixo dele. A gravidade dos sintomas depende de a medula estar gravemente lesionada (completa) ou apenas parcialmente lesionada (incompleta). A medula espinhal não continua abaixo da primeira vértebra lombar, assim, as lesões abaixo desse ponto não causam trauma da medula espinhal. Entretanto, elas podem causar a "síndrome da cauda equina" -- lesão das raízes nervosas dessa área.
    Lesões cervicais (pescoço) - Quando as lesões da medula espinhal ocorrem na área do pescoço, os sintomas podem atingir os braços, as pernas e o meio do corpo. Os sintomas podem aparecer em um ou em ambos os lados do corpo.
    Lesões torácicas (na altura do tórax)- Quando as lesões medulares ocorrem na altura do tórax, os sintomas podem atingir as pernas: Lesões na medula cervical ou na medula torácica superior também podem resultar em problemas de pressão arterial, sudorese anormal e problemas em manter a temperatura corporal normal.
    Lesões lombossacrais (parte inferior das costas)- Quando as lesões medulares ocorrem na parte inferior das costas, sintomas de vários níveis podem afetar uma ou ambas as pernas, bem como podem afetar músculos que controlam os intestinos e a bexiga: O nível da lesão condiciona o grau de recuperação do paciente. Lesões próximas à área superior da coluna causam deficiências mais incapacitantes do que aquelas que ocorrem na área inferior.

    Juliana Machado e Odilon Campelo

    ResponderExcluir
  8. B)Regeneração tecidual
    Regeneração: o tecido morto é substituído por outro morfofuncionalmente idêntico. Substituição de células perdidas por células semelhantes, estrutural e funcionalmente completa. A regeneração depende da nobreza das células.
    A regeneração promove a restituição da integridade anatômica e funcional do tecido. Todo o procedimento regenerativo se realiza em tecidos onde existem células lábeis ou estáveis, isto é, células que detêm a capacidade de se regenerar através de toda a vida extra-uterina (por exemplo, células epiteliais, do tecido hematopoiético etc.); por intermédio da multiplicação e organização dessas células origina-se um tecido idêntico ao original. Além dessa condição, a restituição completa só ocorre se existir um suporte, um tecido de sustentação (como parênquima, derma da pele etc.) subjacente ao local comprometido. Esse tecido é o responsável pela manutenção da irrigação e nutrição do local, fatores essenciais para o desenvolvimento da regeneração dentro dos padrões normais.

    Juliana Machado e Odilon Campelo

    ResponderExcluir
  9. a) A sinapse é uma ligação entre os neurônios e por mais que eles não cheguem a se tocarem, nem sempre existirá uma comunicação entre eles. A passagem dos impulsos nervosos entre os neurônios é efetuado na sinapse, e quando ocorre o contato físico entre as células acontece a dor.
    b) Quando a medula espinhal é danificada como resultado de um trauma ou por uma doença ou por um defeito congênito, haverá alterações na sensibilidade e na função motora, dependendo da extensão e da localização da lesão. Regeneração é a capacidade dos tecidos, órgãos ou mesmo organismos se renovarem ou ainda de se recomporem após danos físicos consideráveis. Deve-se à capacidade das células não afetadas de se multiplicarem e, em acordo com a necessidade, de se diferenciarem, a fim de recompor a parte lesionada.

    ResponderExcluir
  10. A dor tem uma grande importância na sinalização de que algo de errado está acontecendo no corpo. Vários estímulos externos, como frio, choques, lesões podem gerar dor.
    Uma das teorias mais aceita que explicam o fenômeno da dor é a teoria dos portais. Para explicar essa teoria é necessário explanar que há dois tipos básicos de fibras nervosas que podem receber o estímulo da dor, as fibras maiores( maior diâmetro) e as fibras pequenas(menor diâmetro). Essas fibras recebem o estímulo e tentam enviá-lo ao cérebro pela via ascendente. Porém só o estímulo das fibras pequenas é que chega ao cérebro, pois é este quem consegue que os portais( neurônio inibitório) sejam abertos. Com a chegada do estímulo ao cérebro, o mesmo interpreta a informação. Nessa interpretação há diversos fatores psicológicos como ansiedade, medo, riso, divertimento que podem afetar a resposta à dor. Uma das respostas do organismo a dor, é a liberação de endorfina. Esta pode vir a alterar os estímulos que provocam a dor, muitas vezes aliviando essa sensação tão desagradável. Ela tem essa ação pois quando liberada atua na inibição da substância P, um neuropeptídeo que atua na transmissão sináptica da via ascendente.

    Andressa Luíssa, Allan Kardec e Iraildes Frota

    ResponderExcluir
  11. [continuação] Se o neurônio for mielinizado, ou seja, com a presença da bainha de mielina, o estimulo será conduzido mais rapidamente, pois a bainha de mielina é uma adaptação do neurônio e por ela não passam impulsos elétricos. Isto faz com que o impulso busque aonde tem o axônio, fazendo com que o deslocamento ocorra de forma mais rápida, ou seja, ele está dando saltos (condução saltatória), o neurônio mielinizado conduz o estímulo mais rápido, isso caracteriza a dor aguda, pois a dor aguda é uma dor mielínica, bem rápida. Se o neurônio for amielínico, ou seja, sem mielina, isso faz com que o estímulo seja conduzido de forma mais lenta, neste caso a dor é mais lenta, por se tratar de uma dor amielinica.

    Andressa Luíssa, Allan Kardec e Iraildes Frota

    ResponderExcluir
  12. a. Os sinais são levados de um neurônio a outro em junções especializadas, denominadas sinapses.
    A sinapse é uma região de contato muito próximo entre a extremidade do axônio de um neurônio e a superfície de outras células. Estas células podem ser tanto outros neurônios como células sensoriais, musculares ou glandulares.
    As terminações de um axônio podem estabelecer muitas sinapses simultâneas. Na maioria das sinapses nervosas, as membranas das células que fazem sinapses estão muito próximas, mas não se tocam. Há um pequeno espaço entre as membranas celulares (o espaço sináptico ou fenda sináptica).
    Quando os impulsos nervosos atingem as extremidades do axônio da célula pré-sináptica, ocorre liberação, nos espaços sinápticos, de substâncias químicas denominadas neurotransmissores ou mediadores químicos, que tem a capacidade de se combinar com receptores presentes na membrana das célula pós-sináptica, desencadeando o impulso nervoso.(sinapse química).
    Tipos de dor: dor aguda, dor crônica.
    Transmissão do sinal de dor:
    Os sinais de um corte na mão viajam na espinha dorsal através da raízes dorsais. Lá, elas fazem sinapses nos neurônios dentro do chifre dorsal (a metade superior da matéria cinzenta em forma de borboleta). Eles fazem sinapses nos neurônios no segmento da espinha dorsal em que entraram e também nos neurônios um ou dois segmentos acima e abaixo dos segmentos de entrada. Essas múltiplas conexões relacionadas à parte mais larga do corpo - isto explica porque algumas vezes é difícil determinar o local exato da dor, especialmente uma dor interna.
    Os neurônios secundários enviam seus sinais para cima através de uma área na matéria branca da espinha dorsal chamada de trato espino-talâmico. Esta área funciona como uma via expressa onde traficam todos os segmentos mais baixos em direção ao topo da espinha dorsal. Os sinais do trato espino-talâmico viajam em direção à parte superior da espinha dorsal através da medula (tronco do cérebro) e fazem sinapse nos neurônios no interior do tálamo, o relé central do cérebro. Alguns neurônios também fazem sinapse na formação reticular da medula, que por sua vez controla os movimentos físicos.
    Os nervos do tálamo então retransmitem o sinal a várias áreas do córtex somato-sensório do cérebro - não existe um centro de dor único no cérebro.
    b. A lesão medular é geralmente decorrente de golpe súbito na coluna espinhal, que a fratura ou desloca suas vértebras e lesiona a medula espinhal. A medula espinhal é um feixe que é extensão do sistema nervoso central do cérebro para o resto do corpo. É através da medula espinhal que ocorre a transmissão de estímulos entre o cérebro e o corpo.
    Em uma lesão medular, axônios na medula espinhal são destruídos. Os axônios transportam sinais pela medula espinhal entre o corpo e o cérebro. Uma vez que a medula espinhal agem como o caminho principal de informações entre o cérebro e resto do corpo, uma lesão medular pode ter conseqüências fisiológicas significativas. Ainda que algumas lesões medulares possam ser praticamente recuperadas, outras resultam em tetraplegia, paraplegia e até a morte.

    Regeneração é a capacidade dos tecidos, órgãos ou mesmo organismos se renovarem ou ainda de se recomporem após danos físicos consideráveis. A capacidade de regeneração tecidual depende do tipo de célula, tecido ou órgão afetados pela injúria.
    O epitélio (pele) se regenera facilmente. Células hepáticas (fígado) e tecido ósseo têm alto poder de regeneração. As células do músculo liso são capazes de regenerar em resposta a fatores quimiotáticos (que atraem outras células) e mitogênicos (que promovem mitose). O músculo estriado é classificado como permanente, incapaz de regeneração. Todas as variedades de tecido conjuntivo são capazes de se regenerar, mas em diferentes níveis de capacidade. O tecido nervoso periférico tem baixo poder de regeneração, mas pode se recompor, já no tecido nervoso central os neurônios não podem ser regenerados.
    Ferdinan Sousa

    ResponderExcluir
  13. B) REGENERAÇÃO E REPARO DO TECIDO NERVOSO
    Durante toda a vida, o sistema nervoso exibe plasticidade, a capacidade de mudar, com base na experiência. Ao nível dos neurônios individuais, as mudanças que ocorrem incluem brotamento de novos dendritos, a síntese de novas proteínas e alterações nos contatos sinápticos com outros neurônios. Certamente tanto os sinais químicos quanto os elétricos determinam as mudanças que ocorrem. Apesar dessa plasticidade, os neurônios dos mamíferos têm limitada capacidade de regeneração, propriedade de autorreplicação ou autorreparo. No SNP, o dano aos dendritos e aos axônios mielinizados, pode ser reparado se os corpos das células permanecerem intactos e as células de Schwann, que produzem mielinização, continuarem ativas. No SNC, ocorre pouco ou nenhum reparo dos neurônios danificados. Mesmo quando o corpo celular permanece intacto, um axônio seccionado não pode ser reparado ou voltar a crescer.
    NEUROGÊNESE NO SNC
    O nascimento de novos neurônios a partir de células-tronco indiferenciadas ocorre regularmente em alguns animais. Por exemplo, novos neurônios aparecem e desaparecem todos os anos em alguns pássaros canoros. Até recentemente, o dogma para os seres humanos e outros primatas era: “nenhum neurônio novo” no encéfalo adulto. Então, em 1992, pesquisadores canadenses publicaram suas descobertas inesperadas de que o fator de crescimento epidérmico (EGF), (em inglês, epidermal growth fator) estimulava as células extraídas do encéfalo de camundongos adultos a se proliferarem como neurônios e como astrócitos. Previamente, sabia-se que o EGF desencadeava a mitose em uma variedade de células não neuronais e promovia a cicatrização de feridas e a regeneração tecidual. Em 1998, os cientistas descobriram que números significativos de novos neurônios originam-se, de fato, das células-tronco ependimárias, no hipocampo do ser humano adulto, em uma área do encéfalo que é crucial para o aprendizado.

    ResponderExcluir
  14. [continuação] A ausência quase completa da neurogênese em outras regiões do encéfalo e da medula espinal parece resultar de dois fatores: (1) influências inibitórias provenientes da neuroglia, especialmente dos oligodendrócitos, e (2) ausência dos fatores estimuladores do crescimento que estavam presentes durante o desenvolvimento fetal. Os axônios do SNC são mielinizados pelos oligodendrócitos e não pelas células de Schwann, e essa mielina do SNC é um dos fatores que inibem a regeneração dos neurônios. Talvez esse mesmo mecanismo interrompa o crescimento axônico, uma vez que a região-alvo tenha sido atingida durante o desenvolvimento. Além disso, após uma lesão axônica, astrócitos vizinhos proliferam rapidamente, formando um tipo de tecido cicatricial que atua como uma barreira física à regeneração. Portanto, uma lesão ao encéfalo ou a medula espinhal, em geral é permanente. Pesquisas em desenvolvimento buscam formas de melhorar o ambiente para que os axônios existentes na medula espinhal preencham o espaço da lesão. Os cientistas também estão tentando descobrir formas de estimular as células-tronco latentes para substituir os neurônios perdidos por lesão ou doença e desenvolver neurônios em cultura de tecido que possam ser usados com o propósito de realização de transplantes.

    Andressa Luíssa, Allan Kardec, Iraildes Frota

    ResponderExcluir
  15. a) Todos os sentimentos, pensamentos, programação de respostas emocionais e motoras, causas de distúrbios mentais, e qualquer outra ação ou sensação do ser humano, não podem ser entendidas sem o conhecimento do processo de comunicação entre os neurônios. Uma vez que as moléculas do neurotransmissor são liberadas de uma célula como resultado do disparo de um potencial de ação, elas se ligam a receptores específicos na superfície da célula pós-sináptica. Em todos os casos nos quais esses receptores foram clonados e caracterizados em detalhe, demonstrou-se que existem muitos subtipos de receptores para um determinado neurotransmissor. Além de estar presente nos neurônios pós-sinápticos, os receptores de neurotransmissores são encontrados nos neurônios pré-sinápticos.Muitos outros neurotransmissores são derivados de precursores de proteínas, os chamados peptídeos neurotransmissores. Demonstrou-se que cerca de 50 peptídeos diferentes têm efeito sobre as funções das células neuronal. Vários desses peptídeos neurotransmissores são derivados da proteina pré-opiomelanocortina (POMC). Os neuropeptídeos são responsáveis pela mediação de respostas sensoriais e emocionais tais como a fome, a sede, o desejo sexual, o prazer e a dor.
    Fontes:
    http://www.cerebromente.org.br/n12/fundamentos/neurotransmissores/nerves_p.html
    http://www.ced.ufsc.br/men5185/trabalhos/05_eletrofisiologia/neuronios_sinapses.htm
    http://www.sigma.ufrj.br/UFRJ/sigma/projetos/consulta/relatorio.stmapp=PROJETOS&codigo=18887&buscas_cruzadas=ON

    Isack Rocha Soares

    ResponderExcluir
  16. b) Quando a medula espinhal é danificada como resultado de um trauma ou por uma doença ou por um defeito congênito, haverá alterações na sensibilidade e na função motora, dependendo da extensão e da localização da lesão. Isto é o que chamamos de Lesão Medular.
    Existem as causas congênitas, traumáticas e as não-traumáticas:

    1 - MielomelingoceleLesão Medular Congênita (Mielomeningocele ou Espinha Bífida) = Constitui uma má-formação entre a 3ª e a 4ª semanas de gestação causando uma falha no fechamento do tubo neural. Durante a formação do Sistema Nervoso, é necessário que este tubo se feche e proteja a medula espinhal. Quando não ocorre esse fechamento, a região lombar ou torácica da medula espinhal fica exposta causando uma lesão na medula e, além desta, freqüentemente, outras másformações estarão associadas. Esse tipo de lesão é considerado uma causa não-traumática.

    2- TumorLesão Medular Não-traumática = É gerada por diversos fatores como: tumores que comprimem a medula espinhal ou as regiões próximas; acidentes vasculares; hérnia de disco; deformidades na coluna vertebral que afetam a integridade da medula espinhal. Os agentes causadores deste tipo de lesão medular não origem congênita e nem traumática.

    3- Fratura Cervical MergulhoLesão Medular Traumática ou Traumatismo Raquimedular (TRM) = É proveniente de acidentes automobilísticos, mergulhos, ferimentos com armas brancas (facas e objetos cortantes) ou armas de fogo (projétil), quedas de alturas etc. Caracteriza-se por um trauma que fratura (quebra) ou desloca uma ou mais vértebras da coluna vertebral provocando uma invasão no canal medular e atingindo a medula espinhal por compressão ou secção (corte).

    Classificação
    A Lesão Medular pode ser classificada de acordo com o comprometimento sensório-motor que a pessoa apresenta. Quando a medula sofre uma lesão, pode ser parcialmente ou totalmente atingida e, dessa forma, determina-se o seu grau de comprometimento.
    1- A Tetraplegia ou quadriplegia indica que existe comprometimento parcial ou total sensório-motor nos quatro membros, podendo comprometer também a respiração.
    1.1 Tetraplegia completa quando há comprometimento total dos quatro membros e/ou da respiração com secção total da medula, isto é, a comunicação entre o cérebro e as outras partes do corpo fica interrompida abaixo do nível da lesão.
    1.2 Tetraplegia incompleta a medula espinhal é parcialmente lesionada, preservando-se algumas sensações e movimentos no segmento sacral, ou seja, quando existe contração voluntária da musculatura do esfíncter.
    2- A Paraplegia indica que existe comprometimento parcial ou total sensório-motor somente nos membros inferiores, sendo que as funções dos membros superiores estão preservadas.

    2.1- Paraplegia completa os membros superiores têm suas funções preservadas, mas os membros inferiores não apresentam qualquer movimento e não há função ou sensação muscular na área sacral inferior.
    2.2- Paraplegia incompleta os membros inferiores apresentam alguns movimentos, mas sem força suficiente que permita que a pessoa ande e existe contração voluntária da musculatura esfincteriana.

    As lesões medulares são uma das principais causas de incapacitação física em indivíduos jovens. Não existe até hoje nenhum protocolo clínico capaz de promover a regeneração do tecido nervoso lesado, sendo a tentativa de estabilização do dano tecidual progressivo pelo uso de corticoesteróides anti-inflamatórios a única opção de tratamento convencional disponível no mundo.

    fontes:
    http://www.novoser.org.br/instit_info_lesao.htm
    http://www.sigma.ufrj.br/UFRJ/sigma/projetos/consulta/relatorio.stmapp=PROJETOS&codigo=18887&buscas_cruzadas=ON

    Isack Rocha Soares

    ResponderExcluir