sábado, 14 de dezembro de 2013

Borboletas azuis...

E a bailarina dança...
Balança...
Encanta.

E a borboleta voa...
Balança em ritmo suave,
Voa e dança em bailar encantador.

Dança..
Balança...
Também encanta!

E essa bailarina, aprendiz na arte,
em seu doce e suave balanço,
em seu lépido voo,
eleva a alma e o espírito de seu maior espectador!

Arte e espírito educador!
Parabéns borboleta azul!
Voe alto!
Balance!
Encante!

Em sua arte...
Nossa contemplação!

Link: http://www.youtube.com/watch?v=YQBqDREJy_E



sábado, 7 de dezembro de 2013

Mandela: o que se expressa será sempre pouco para retratar o grande líder!




Não gosto de heróis, muito menos de um povo que os necessita! Afinal, como propõe Bertold Brecht, a figura do herói, sobretudo diante de civilizações subjugadas soa como mola propulsora da acomodação! do deixa que ele faz, já que somos incapazes! Ou seja, a figura heroica acomoda mentes e ações! Promulga uma sensação de que é possível aguardar para depois nossas angústias e opressões na espera de alguém iluminado, predestinado, ideológico e ator social que resolverá e fará de uma causa seu ideal de vida! Ora, me atendo a esses predicativos e tomando como referência a própria definição de herói:
HERÓI: é uma figura arquetípica que reúne em si os atributos necessários para superar de forma excepcional um determinado problema de dimensão épica
O que dizer então do Madiba? Mandela fora sim um arquétipo de nossa contemporaneidade, uma homem cuja causa se confundiu com sua vida para se transformar em sua história! Sim, um homem que fez história! Talvez por si só já fossem características suficientes para coroá-lo a postulante de alcunhado cargo, afinal, não somente por isso, mas por trazer consigo a marca da indulgência da inobservância servil e por arrastar assim milhares, milhões, de negros, pardos, amarelos e afins, em uma luta contínua e (infelizmente) eterna pela liberdade, igualdade e autonomia, por se tratar de uma unanimidade, e por trazer em si um simbolismo do perene é que revejo meu conceito inicial.
Triste sim do povo que necessita de heróis, porém mais triste ainda quando se fica órfão de um postulante a herói desta estirpe, do porte de Madiba, com o enfoque rebelde de Nelson Rolihlahla Mandela, um homem mirando o horizonte de Galeano,que contrariando a lógica foi e lá e fez, fez a revolução, fez a concepção, criou fertilidade em meio a aridez da ignorância, da intolerância, da mesquinhez humana.

Madiba! És sim um eterno ícone, um arquétipo heroico da contemporaneidade multirracial! O mundo dos visionários perde um líder, uma anjo e um demônio que viveu em prol e em favor da humanidade! Saudades eternas do líder e por que não,  do herói...

Para saudar a nossa negritude, vai um clássico de Elza Soares, interpretada por Seu Jorge:


Seria cômico, não fosse trágico!

Para os que fazem a educação desse país, dia a dia na labuta de salas de aulas muitas das quais reféns do descaso e da falta absurda de prioridades gestoras, eis uma sátira em torno dessas questões:
Professor versus bala de borracha!
A que ponto as coisas chegaram, e pior, até aonde ainda podem ir?


quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Brasil melhora a qualidade do ensino, mas em ritmo mais lento | Mundo | O POVO Online

Sim senhores, o novo resultado do PISA demonstra frações de evolução! O problema é que diante de nossa histórica fragilidade e por conta da educação neste país estar longe de ser uma prioridade, as evoluções homeopáticas não são sentidas, não fazem efeito e apenas deflagram o quanto ainda somos cordiais com todo este descaso. Afinal, nosso desenvolvimento urge por um processo que priorize os investimentos e a gestão na boa educação!
Uma melhora contagoteutesca não deve ser comemorada a não ser pelo fato de pelo menos não estar havendo retrocesso, porém, para que retrocesso maior do que comemorar evoluções milimétricas?
Para nós, professores, alunos e formadores de professores precisamos reagir a esse panorama, nos indignarmos com esses índices e cobrarmos ações mais eficazes!
Enquanto houver esse cenário iremos arrebanhados servir de espectadores no circo politiqueiro de um país que vislumbra pouco porque faz pouco e quer ser pouco cobrado!

Para quem quiser se contentar, eis o cenário:

Brasil melhora a qualidade do ensino, mas em ritmo mais lento | Mundo | O POVO Online