terça-feira, 13 de novembro de 2012

O “mensalão” tucano | Carta Capital

O mensalão existiu, isso é fato, houve repercussões não pelo seu ineditismo ou mesmo para passar a limpo o sistema falido de governo brasileiro, ao contrário, o propósito foi politiqueiro, nefasto e sorrateiro a fim de macular a história do PT. Ora, sem querer justificar erro com erro, roubo com roube, é preciso entretanto isenção e imparcialidade, portanto, que se puna exemplamente independente de orientações partidárias e de interesses escusos.
além do que, é importante ressaltar, o próprio PT não interferiu no decurso do julgamento, me pergunto: e agora? a corrupção será banida? haverá uma caça às bruxas nos porões do PSDB e mesmo da Ditadura Militar? O PT deixou de ser PT? José Dirceu e Cia LTDA pode personificar a esquerda?
Tenhamos mais crítica e menos ingenuidade. O STF está a favor de que?
Vejamos o artigo do Mino Carta e reflitamos.


O “mensalão” tucano | Carta Capital

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

UFPI empossa sete docentes para os campi de Teresina, Bom Jesus e Parnaíba - UFPI

Olha o link porra! (depois de quiserem leiam! Abraços)

UFPI empossa sete docentes para os campi de Teresina, Bom Jesus e Parnaíba - UFPI

Uma grande realização começa a partir de um grande propósito!
É preciso sonhar e trilhar um caminho, por isso encaro essa etapa como a concretização de um projeto que teve início há exatos doze anos, quando ingressei na nossa velha UECE.
Desde os primeiros passos na graduação em Licenciatura Química aspirava chegar nesse lugar: Ensino Público Superior! Por que?
Pela intenção de poder contribuir, deixar um legado e dar um retorno a uma sociedade que me possibilitou oportunidades que a imensidão de outros brasileiros infelizmente não tiveram. Agradeço portanto, a muitos e muitas, entre os quais, não poderia de registrar, meus pais, afinal, educação, como diz Bourdieu é muito mais a construção de um capital cultural do que o adestramento escolar. Minhas duas incríveis mulheres, pois dão suporte a essa rebeldia incontida que me faz caminhar e assim, como diz Galeano, trilhar minha Utopia.
Além disso, agradeço a alguns verdadeiros mestres: Osvaldina, pois foi ela que ainda inspirada na pedagogia de Emilia Ferreiro, talvez até sem muita inspiração, mas carregada de devoção, ensinou-me as primeiras operações silábicas.
Apesar do mercantilismo educacional, aos meus professores de química do Geo Studio, pois me influenciaram na escolha do curso, e sem dúvida, ao grande e eterno Paulo Auber Rouquayrol, pois dentro de sua pedagogia dura, pouco Freireana, inspirou-me e provocou-me a ir além, não só um arauto do saber científico, mas sobretudo, um senhor de lições de vida.
A todos, muito obrigado.
E lógico, aos amigos da esbórnia, pois concederam-me o amadurecimento para ser um eterno adolescente no que diz respeito ao inconformismo que move minhas transições, impulsos e rompantes pedagógicos pouco ortodoxos.
Contudo, apesar da felicidade, tenho convicção da responsabilidade, dos desafios de fazer educação em uma sociedade tão desigual, quero poder realizar 0,5% do que pretendo, pois como quero muito, tenho certeza que não conseguirei voar, mas chegarei no mínimo a alguns momentos de queda livre!
Para finalizar um pouco de filosofia, pois é assim que percebo os ofícios e as intenções; como artísticos, dessa forma, reflitam sobre a nossa arte pedagógica, nossa mentira e nossa verdade moral: a educação.

"Temos a arte para não morrer da verdade" (Nietzsche)


quarta-feira, 7 de novembro de 2012

INDIGESTÃO POLÍTICA.



Passada a ressaca deixada pelas urnas e ruminando os substratos ainda mal digeridos dessa farta ceia politiqueira de nossa capital Alencarina, pronuncio-me ainda enlutado: enfim, o vermelho saiu de cena, infelizmente não por uma resposta democrática ou uma vontade do sufrágio livre e independente.
Ao contrário, batizada pela cúpula do PT como “abuso econômico”, o que assistimos foi talvez, um dos maiores assaltos eleitorais deste século, um verdadeiro predatismo democrático, só comparado talvez com o mensalão ( e aqui refiro-me ao verdadeiro mensalão, isto é a privataria) e ao mensalinho do PT, que diga-se de passagem – COINCIDENTEMENTE – saiu dos noticiários e até parece de fato que nunca existiu, senão à época que poderia macular a eleição do Haddad, coisa que pela minha lembrança não ocorreu!
Pois bem, aqui também não são tópicos de um petista amargurado que perdera as eleições, não! Afinal, eleições, diferentemente do jogo-do-bicho e da porrinha, não são cirandas de aposta que se ganha ou que se perde, ao contrário, eleições são inserções de construção de um espírito democrático que devem ser percebidas como processos de emancipação e não como um bingo cujo prêmio e ver quem irá vestir a fantasia do rei momo por quatro anos, tendo não a chave da cidade, mas sim o controle ideológico de um arrebanhado curral de pessoas.
Na verdade, minha indignação não veste cores, até porque, não posso ser maluco de achar que o vermelho que hoje posa nas fotos ainda é aquele vermelho de mutação, ao contrário, está mais para rubro de vergonha do que para sangue e contestação, porém, é ultrajante perceber o quanto fomos usurpados pelo amarelo do baixinho, do pinguim, do pescocinho, enfim, por mais metonímias que utilize tentando caricaturar o futuro prefeito, não chegarei perto de estereotipá-lo com foi estereotipada essa eleição!
O que vimos? Propaganda irregular, governador se licenciando do cargo para fazer “compranha” em cima de uma motinha a La Restart, êxodo de “militantes” de cidades circunvizinhas para fazer o oba- oba no dia do sufrágio, compra descarada de opinião e gratificações para quem trazia a fotinha da maquilec (urna) após a votação, enfim, uma verdadeira  farra muito mais próxima de uma disputa passional de Parintins, apesar da diferença das cores, do que um momento de construção democrática.
Mas em uma coisa acertaram em cheio: NA COR! O AMARELO, afinal, representa o sorriso desconfiado de quem fez um ilícito e pretende esconder, o amarelo da falta de hemoglobina, afinal é assim que estamos; anêmicos de democracia. O amarelo das mãos de quem esconde a flatulência, o amarelo de uma placa bacteriana que implode a dentição. Porém, parabéns aos amarelos, e muita “sorte” para administrar as verbinhas da Copa, afinal, Fortaleza terá uma gestão plena de infraestrutura: viadutos, túneis e congêneres, porém , o povo não come asfalto, além disso, serão mais e mais vias entupidas pelo caos já existente.
No mais, acredito que Fortaleza perdeu duas vezes: no primeiro turno, quando concedeu vitória a Elmano, e no segundo quando o derrotou.