A Dilma falou...

A população esperava um pronunciamento mais impactante, porém, para o momento acredito que foi lúcido, afinal, é preciso dar tempo para que se concretizem ações, caso contrário, reivindica-se. Porém, é preciso ter a consciência de que no sistema presidencialista, o cerne do poder está no legislativo. O presidente é mera marionete nas mãos da câmara, portanto, devemos votar melhor é nos deputados, senadores, além de prefeitos e governadores, afinal, é com eles que ocorre o balcão de negócios! Portanto, são esses senhores que precisam aprovar a destinação dos recursos do pré-sal, do PIB, etc, etc. de nada adianta um presidente competente ou bem intencionado, se as negociatas ocorrem em benefício de grupos politiqueiros, vide exemplos como A PRIVATARIA TUCANA e o MENSALÃO, irmãos siameses da corrupção! Portanto, tenhamos consciência e queiramos transformações de verdade! Quanto à saúde, é preciso ser menos reféns de médicos mercenários que põe toda culpa da não ida aos interiores do Brasil na falta de estrutura, porém, não dizem que nas capitais a estrutura também é precária e não há carreira, entretanto, corre mais lobby e oportunismo mercantilista. Para estes, já foi-lhes dado o afago do ATO MÈDICO, portanto, que venham os CUBANOS!

Quanto ao movimento, já expressei minha opinião: não acredito em sua ingenuidade partidária, pelo contrário deve haver financiamentos espúrios por trás de suas lideranças, que, diga-se de passagem, também fazem questão de não se personificarem, dessa forma., fica complicado qualquer estratégia de negociação e contato, o que asfixia a sociedade e nos põe reféns desses grupos oportunistas que saqueiam e barbarizam, Por isso, defendo que surjam lideranças das ruas para que surjam opções de mudança, caso contrário, o movimento tenderá a morrer de inanição ideológica ou de anencefalia aguda, uma vez que virará apenas uma intenção sem um produto gerador de uma práxis. 

(A foto: momento de educação para a cidadania. A ida aos movimento deveria fazer parte do momento pedagógico das escolas, em longo prazo daria menos Ibope ao Faustão e faria o Luan Santana vender menos discos. Na estampa uma alusão ao movimento do Crítica Radical, de nossa estimada Rosa da Fonseca, incitando a negação do sufrágio pelo Não Voto)