quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Cinesioterapia: ADM

Mover ou não mover? Eis a questão!
Após a leitura responda:

a) Há evidências que justificam a mobilização precoce?
b) quais as intercorrências da imobilização?

Prazo: 25/08/2011

Link: http://www.ibb.unesp.br/posgrad/teses/bga_me_2009_fernando_marcos.pdf

16 comentários:

  1. LUCIANA MOURA, BRENA GONÇALVES E VICTOR FERNANDES

    a) Sim, pois antigamente havia de certa maneira um consenso sobre o fato de que a imobilização total no pós-operatório, seja de uma cirurgia coronária ou de uma que acometece o sistema muscular, esqueletico ou ligamentar, era necessária para a recuperação plena do indivíduo. Porém, notou-se que esta imobilização prolongada acabava tendo um efeito negativo no sentido de que havia atrofia de membros, surgimento de aderências, perda de ADM, ou seja, uma limitação funcional. Desta maneira, a mobilização precoce no pós-operatório passou a ser estudada e hoje, embora não existam protocolos fixos ou verdades absolutas, essa movimentação é altamente recomendada (obviamente dentro de parâmetros terapêuticos) pois parece reduzir os efeitos do processo inflamatório, previne a formação de aderências, evita a perda de mobilidade, ou seja, a manutenção da ADM, além de uma recuperação mais rápida com consequente redução do tempo de internação hospitalar.

    b) A imobilização retarda o processo de recuperação, afeta a circulação sanguinea (consequentemente causando inchaço decorrente da retenção de liquido), causa encurtamente da musculatura, diminuição do liquido sinovial, perda de ADM, além de poder causar fibrose articular, contraturas e de proporcionar uma maior incidencia para novas fraturas já que a região afetada está frágilizada e não realizou nenhum trabalho de mobilização ou ganho de força. Porém, é de bom tom lembrar que em casos como fratura de um osso a imobilização inicial é recomendada pois a movimentação pode aumentar a fratura já estabelecida.

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  2. Alunos: Ellen Mota e Luiz Paulo


    A) Sim,pois pesquisas afirmam que a mobilização precoce favorece o reparo do tecido mais rápido quando comparado com a imobilização. Além de combater os efeitos deletérios da imobilização e produzir carga que irão atuar nos tecidos moles à mobilização precoce também possui uma importante resposta no processo de reparação tecidual. Ela pode ajudar a produzir um local de lesão mais viável. Antes dessas pesquisas e resultados positivos pensava-se que a mobilização precoce era contra-indicado e que o paciente tinha que ter repouso total.
    B)As intercorrências da imobilização seria no caso de tendões degeneração das propriedades mecânicas, redução da área de secção transversa, as fibras de colágeno se tornam mais delgadas e ocorre uma significativa redução no conteúdo de GAG´s. A imobilização ainda aumenta incidência de re-rupturas provocando assim novas lesões devido o tecido tendinoso apresentar diminuição da força de tração. Além de diminuição da ADM, diminuição do liquido sinovial, diminuição da elasticidade de músculos e tendões.

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  3. Sayonara, Nyara, Isabel Carvalho.
    a)Sim, há estudos comprovando que a mobilização precoce favorece a uma rápida cicatrização, e ainda descreve que forças de cisalhamento e forças compressivas que ocorrem na superfície articular provocada por movimento faz com que aumente a síntese de colágeno e proteoglicanos, e favorece ao reparo do tecido mais rápido quando comparado cm a imobilização, pois vai melhorar o suprimento sanguíneo e toda a lubrificação da articulação.
    b)Vai repercutir negativamente nas funções teciduais básicas, tendo uma perda de ADM, diminuição do liquido sinovial do suprimento sanguíneo, gera uma atrofia, fraqueza, aumenta a incidência de novas rupturas e pode levar a formação de aderência de fibrilas em desenvolvimento nos tecidos vizinhos.

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  5. a)O uso apropriado do exercício pode acelerar o processo de cicatrização, a realização de exercício de forma controlada pode influenciar na diminuição do processo inflamatório.
    b) no tecido periarticular pode gerar fibrose articular; no tecido muscular pode gerar atrofia e fraqueza;Os resultados de estudos experimentais concluem que os tecidos perdem resistência rapidamente em resposta à redução da carga;A imobilização dos tendões resulta em degeneração das propriedades mecânicas dos
    tendões, reduz a área de secção transversa, as fibras de colágeno que o constituem tendem a ficar mais delgada e ocorre uma significativa redução no conteúdo de GAG´s; perda de componentes básicos do tecido decorrente do processo de imobilização podem repercutir de forma negativa nas funções teciduais básicas.
    mirella Holanda hermania Pinto

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  6. Antonia Jessyk - 1011066
    Dara Correia - 1011007
    Priscyla Dilliany - 1011088

    a)Sim.Pesquisas já direcionam a mobilização precoce a vários favorecimentos ao tratamento tais como acelerar a cicatrização,reduzir o processo inflamatório,evitar que haja limitações no movimento, melhorar a lubrificação da articulação e assim auxiliar em um reparo mais rápido do tecido.Observou-se que a imobilização no pós-operatório,como era recomendado , findava em resultados “prejudiciais” ao processo de recuperação do paciente o que aumentava a dificuldade e prolongava seu tempo em tratamento.
    b)Hoje,a imobilização é analisada como um retardo no processo de recuperação pois pode prejudicar o suprimento sanguíneo na região,causar atrofia dos membros,perda e limitação da função,aderências,perda de força no membro e diminuição na produção do líquido sinovial necessário para manter a lubrificação da articulação.

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  7. Mariana Araújo e Edineide Rodrigues

    a) Há evidências que justificam a mobilização precoce?
    As atividades de mobilidade ao nível de uma articulação podem contrabalançar alguns dos efeitos deletérios da imobilização. O princípio AEDI(Aplicação Específica às Demandas Impostas),implica que os tecidos moles são remodelados de acordo com o estresse que esses são impostos quando se desenvolve um exercício ou atividade durante a cicatrização.
    As cargas mecânicas orientam as fibras colágenas recém formadas ao longo das linhas de estresse durante o processo de reparação tecidual.Essa carga pode manter a integridade do tendão, do ligamento e das fixações ósseas, como também da cartilagem articular e do músculo.
    A mobilidade reduz a perda de amplitude de movimento, aumenta a oferta de sangue e diminui o grau de atrofia muscular.Tudo isso, porque a mobilização, mantém as características mecânicas e bioquímicas privadas dos estímulos normais.
    Enfim, a mobilização favorece condições ideais para um equilíbrio entre a proteção contra o estresse e o retorno a função precocemente.

    b) quais as intercorrências da imobilização?
    A imobilização pode acarretar perdas de componentes básicos dos tecidos; alterações bioquímicas e histológicas; atrofia e fraqueza muscular; aumento na incidência de novas rupturas; degeneração de propriedades mecânicas por diminuir a carga e, consequentemente, a resistência e a tensão; formação de aderências.
    Fatores esses que quando associados incidem nos tecidos promovendo por consequência a limitação do arco de movimento.
    As estruturas prejudicadas pela ausência de movimento terão uma recuperação e um retorno as atividades mais lentos.

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  8. 1. Há evidências que justificam a mobilização precoce?

    Quanto antes o paciente for assistido pela mobilização precoce, maior e mais rápida será a resposta no que se refere a ADM, evitando assim hipotrofia muscular, déficit de colágeno, perfursão sangüínea e fluxo sanguineo.

    2. quais as intercorrências da imobilização?

    Limitação do movimento, encurtamentos, atrofia, perda das propriedades dos componentes contráteis.

    marcos assis - 1011106/4
    lavinnia machado - 0813820/6
    carolinne bezerra - 0422111/7
    luciana cardoso - 1120422/8

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  9. Este comentário foi removido pelo autor.

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  10. A) Sim, pois estudos confirmam que a mobilização aumenta o poder de cicatrização e reparo dos tecidos,ligamentos etc. Antigamente, em um pós-operatório, a articulação operada era imediatamente imobilizada, acarretando para o paciente a ser tratado de consequencias como: atrofia muscular,perca da amplitude de movimento(ADM),em alguns casos aderencias e uma limitação funcional como dificuldade de se locomover devido a imobilização. Ao passar do tempo estudos confirmaram que seria interessante,após uma cirurgia,não imobilizar a articulação afetada e sim,trabalhar dentro das limitações desse paciente sempre respeitando o seu limiar de dor.

    B) As intercorrências da Imobilização em um pós-operatório predispõe à atrofia e fraqueza muscular sem contar com aparecimento de úlceras devido a pressão,as contraturas articulares e a diminuição do trofismo muscular,nota-se uma perda na amplitude de movimento(ADM) e,principalmente,um retardo no processo de cicatrização acarretando mais tempo para o paciente voltar a suas atividades diárias normais.

    BRUNA GOMES
    PEDRO BRITO
    SAMARA DE PAULO

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  11. SAMANTHA MONTEIRO
    ANDREIA DUTRA DE ARAUJO
    FCO. JARDESON

    A) Sim, de acordo com pesquisas científicas o efeito da mobilizição precocemente "favorece o reparo do tecido mais rápido quando comparado com a imobilização", com o estresse que é dado através de cargas que atuam principalmente na fase de reparo-regeneração aos tecidos moles ocorre um remodelamento. A mobilização tem que ser seguida de acordo com um protocolo, evitando novamente uma lesão.

    B) Atrofia; diminuição da ADM; perdas de componentes básicos do tecido; fibrose articular; pode fazer com que a lesão seja permanente e irreversivel; degeneração das propriedades mecânicas dos tendões;

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  12. Alunas: Ingrid Loiola,Aline Cabral,Hanna Gadelha

    1) Sim. Antigamente mobilização precoce era visto como algo prejudicial às articulações e a recuperação do paciente. Hoje, já existem estudos que comprovam que a mobilização precoce, usada adequadamente, ajuda a acelerar o processo de cicatrização, podendo restaurar as propriedades mecânicas e estruturais dos tecidos ligamentares. E a falta de exercícios no início pode prejudicar na reabilitação da amplitude de movimento daquela articulação, criando aderência.

    2)A falta de estresse induz respostas adaptativas na estrutura. Quando imobilizamos podemos perder componentes básicos dos tecidos e podem repercutir negativamente nas funções básicas.

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  13. Ana Caroline Lotife
    Naira D da Silva

    1) Sim, o mais rápido possível que o paciente buscar a imobilização precoce melhor será o processo de cicatrização do mesmo.
    Mas se não houver uma atenção para a amplitude de movimento do membro isso pode ser prejudicial para sua estrutura e reabilitação.

    2)perdas de componentes básicos do tecido,encurtamentos, formação de aderências, atrofias.

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  14. A)NO ESTUDO A MOBILIZAÇÃO PRECOCE MELHOROU A RECONSTITUIÇÃO DAS FIBRAS DE COLAGENO, MESMO NÃO HAVENDO PROTOCOLOS QUE A CERTIFIQUEM, POR ISSO É INDICADO (HÁ CONTROVERSIAS)

    B) A MOBILIZAÇÃO CAUSA; ATROFIA MUSCULAR, ADERENCIA, PERDA DE ADM, POR ISSO ATUALMENTE É VISTO DE FORMA BEM NEGATIVA.

    SÍSSIA TÁVORA, ANNE ROCHA E MONICA TORRES

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  15. a) Há evidências que justificam a mobilização precoce?

    Sim, pois de acordo com alguns pesquisadores o uso apropriado do exercício pode acelerar o processo de cicatrização, e a falta de exercício durante os estágios iniciais da recuperação pode resultar em incapacidade permanente. As condições ideais para a cicatrização dependem de um equilíbrio entre a proteção contra o estresse e o retorno a função normal no período mais precoce possível, pode restaurar as propriedades mecânicas e estruturais dos tecidos ligamentares. A mobilização precoce favorece o reparo do tecido mais rápido quando comparado com a imobilização e a mobilização precoce também possui uma importante resposta no processo de reparação tecidual. Ela pode ajudar a produzir um local de lesão mais viável.

    b) Quais as intercorrências da imobilização?
    Podem acontecer perdas de componentes básicos do tecido que decorrem do processo de imobilização e podem repercutir negativamente nas funções teciduais básicas, pode gerar no tecido muscular atrofia, fraqueza, além de aumentar a incidência de novas rupturas, diminuir amplitude de movimento, pode levar a formação de aderência de fibrilas em desenvolvimento nos tecidos vizinhos. E que os tecidos perdem resistência rapidamente em resposta à redução da carga.

    Erica Mara e Leidiane Rodrigues.

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  16. a) Sim. Por receio de mobilizar um segmento que acabou de sair de um processo cirutgico, alguns especialistas optam pela imobilizaçao por um determinado tempo, para que não haja processo inflamatório. Entretando se ocorreu um processo cirurgico por exemplo de enxerto na reconstruçao do LCA, onde esse enxerto é seguramente fixado e não ha grandes chances de dano, a mobilizaçao leve é indicada no primeiro dia pós-cirurgico

    b) A imobilização em geral leva a perdas de
    componentes básicos do tecido e podem repercutir
    negativamente nas funções teciduais básicas. Após uma cirurgia, a imobilizaçao pode levar a alterações histológicas no tecido periarticular das articulações sinovias, que
    podem resultar em fibrose articular. Também pode acarretar em atrofia, fraqueza, além de aumentar a incidência de novas rupturas no músculo, também resulta em degeneração das propriedades mecânicas dos tendões.

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