domingo, 22 de maio de 2011

Trauma I: Espondilite anquilosante (EA)

Leia os artigos e responda:

a) Quais os critérios de avaliação para o diagnóstico clínico da EA?
b) Como proceder no diagnóstico funcional?
c) Qual o protocolo da Fisioterapia nesse contexto?

Links:

http://repositorio.chporto.pt/bitstream/10400.16/334/1/ARP_2007_2_129_AR_-_Espondilite_anquilosante.pdf

http://www.scielo.br/pdf/rbr/v47n4/a01v47n4.pdf

Prazo:

27/05/11

22 comentários:

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  3. Alba Marília
    Kamilla de Oliveira

    a)Os critérios clínicos são: Dor lombar de mais de três meses de duração que
    melhora com o exercício e não é aliviada pelo repouso; Limitação da coluna lombar nos planos frontal e sagital; Expansibilidade torácica diminuída (corrigida para idade e
    sexo).
    Os critérios radiográficos são: Sacroiliíte bilateral, grau 2, 3 ou 4; Sacroiliíte unilateral, grau 3 ou 4.
    Para o diagnóstico é necessária a presença de um critério clínico e um critério radiográfico.

    b)De acordo com o índice funcional do BASFI é bastante importante e necessário avaliar o grau de incapacidade funcional dos pacientes, porém apresenta algumas variabilidades, a despeito do tratamento,em casos com longa evolução de doença, onde muitas vezes algumas alterações funcionais não são reversíveis.

    c)Realizar programas de exercícios supervisionados,já que os seus benefícios
    na prevenção de limitações funcionais e na restauração de uma adequada mobilidade articular somente são observados no período em que o paciente os realiza.
    Trabalhar com a hidroterapia e exercícios
    de fortalecimento e de flexibilização das cadeias musculares encurtadas baseado na Reeducação Postural Global (RPG).

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  4. THAIS GURGEL PEGADO
    KARINE PARENTE AGUIAR
    M246CD

    1-) É importante avaliar para o diagnostico a presença de: dor(lombalgia persistente de 60 a 90 dias),dor na regiao sacroiliaca(sacroileite) rigidez ao repouso, funcionalidade limitada, mobilidade limitada, avaliação global do efeito no paciente,qualidade de vida. Na radiografia percebemos diminuição dos espaços intercostais,degeneração sacro-iliaca e na fase mais cronica presença de sindesmofitos(coluna em bambu).

    2-) O diagnóstico da espondilite anquilosante será baseado, fundamentalmente, em três pilares: a sintomatologia clinica, as alterações radiológicas e a determinação do HLA-B27. Nos quadros clínicos bem desenvolvidos não é difícil firmar-se um diagnostico; é nas formas iniciais ou atípicas que surgem as dificuldades.

    3- ) A evidência atual sobre o papel do exercício físico no tratamento de pacientes com EA sugere que:
    1º- Programas de exercício físico regular são benéficos para pacientes com EA;

    2º- Os benefícios induzidos pelo exercício são maiores quando a sua prática é feita em grupo sob a supervisão de fisioterapeuta,apresentando igualmente melhor rácio custo/efectividade;

    3º- A hidroterapia e programas de exercício baseados na RPG parecem oferecer uma terapia alternativa válida e promissora para pacientes com EA. Além de mobilidade articular,exercícios específicos para coluna que irá tratar os aspectos clinicos,expansão torácica em conjunto com fármacos como AINES e Corticoesteróides.

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  5. Plínio Duarte
    Alan Vieira
    Alessandra Leitão
    a) Para a confirmação diagnostica da espondilite anquilosante, os critérios clínicos e radiográficos são. Os critérios clínicos são: 1) Dor lombar de mais
    de três meses de duração que melhora com o exercicio e nao e aliviada pelo repouso; 2) Limitação da coluna lombar nos planos frontal e sagital; 3) Expansibilidade torácica diminuida (corrigida para idade e sexo). Os critérios radiográficos são: 1) Sacroiliite bilateral, grau 2, 3 ou 4; 2) Sacroiliite unilateral, grau 3 ou 4. Para o diagnostico de EA e necessária a presença de um critério
    clinico e um critério radiográfico

    b) Inicialmente, o paciente espondilitico costuma queixar se de dor lombar baixa de ritmo inflamatório, caracterizada por melhorar com o movimento e piorar com o repouso, apresentando rigidez matinal prolongada. A evolução costuma ser ascendente, acometendo progressivamente a coluna dorsal e cervical, contribuindo para o desenvolvimento da “postura do esquiador”, caracterizada pela retificação da lordose lombar, acentuação da cifose dorsal e retificação da lordose cervical (com projeção da cabeça para a frente). O acometimento articular periférico caracteriza-se pela presença de oligoartrite e entesopatias. A oligoartrite predomina em grandes articulações de membros inferiores, como tornozelos, joelhos e coxofemorais.

    c) O protocolo a ser tratado é aliviar a dor, mobilizar as articulações afetadas, minimizar a deformidade, reassumir a forma física e treino da macha.

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  6. (Parte I)
    Fabiana Andrade de Melo
    Maria de Fátima da Nóbrega Figueiredo

    a) Quais os critérios de avaliação para o diagnóstico clínico da EA?
    É uma doença inflamatória sistêmica crônica, que afeta a coluna vertebral em indivíduos geneticamente predispostos.

    (continua..)

    Incidência: Seis de cada 1000 adultos do sexo masculino.

    Idade: A maior freqüência é entre os 15 e 40 anos, porém pode ocorrer em qualquer idade: muitos casos de espondilite anquilosante, permanecem assintomáticos durante muitos anos, sendo diagnosticados em fase posterior da vida.

    Sexo: A proporção entre homens e mulheres é de 5:1.

    Herança: Autossômica dominante não ligada ao sexo, com70% de penetração nas mulheres. É 30 vezes mais comum nos parentes dos pacientes do que na população em geral. Na história familiar não se encontra artrite reumatóide com freqüência superior a dos controles.

    Raça: É rara nos negros.

    Quadro Clínico

    Início – Tipos graves

    a) Dor lombar: É clássico em uma pessoa jovem qeu se queixa de início gradual de uma dor lombar, que piora a noite e de rigidez ao se levantar pela manhã. A dor se irradia freqüentemente para as nádegas e face posterior das coxas.

    b) Dor tipo ciática: Dores referidas às faces posteriores das coxas, até os joelhos, algumas vezes relacionada periostite isquiática ou ossificação nas origens dos tendões poplíteos (chamado de entesopatia). São raras a ciática verdadeira e as parestesias de raiz. O prolapso de disco é raro na espondilite anquilosante devido ao entalamento da coluna vertebral, porém muitos casos tem sido documentados.

    c) Dor na nuca: Algumas vezes nos pacientes mais idosos, e freqüentemente nas mulheres.

    d) Acometimento das grandes articulações periféricas: Pode ser o primeiro sinal da espondilite anquilosante, principalmente nas crianças, quando os joelhos tumefeitos e dolorosos podem simular artrite tuberculosa ou febre reumática. É raro o início semelhante a uma AR nas pequenas articulações das mãos ou dos pés.

    e) Dor torácica: irradia-se a partir da coluna torácica, ou das articulações costovertebrais ou manubrioesternal.

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  7. (Parte II)
    Fabiana Andrade de Melo
    Maria de Fátima da Nóbrega Figueiredo

    Fase intermediaria

    a) Coluna: Rigidez e dor progressiva que se propaga à coluna cervical. Movimentos (flexão, extensão, flexão-lateral, rotação) limitados com achatamento lombar e espasmos dos músculos paravertebrais. É comum a limitação bilateral da elevação da perna. Desenvolve cifose toracolombar, com a cabeça projetada para a frente. A rotação da coluna cervical é limitada. Acometimento da coluna torácica, das articulações costovertebrais e manubrioesternal que levam a redução da expansão torácica, do volume residual funcional e finalmente da capacidade vital. Pode surgir logo uma “espondilite deformante” com encurvamento ventral. Outros distúrbios funcionais na espondilite anquilosante avançada foram bem descritos por Pierre Marie (1898). “Para levantar os pacientes... mantém os joelhos flexionados. Na verdade, sem esse expediente, o tronco inclina notavelmente para a frente; como resultado dos quadris encurvados e fixos jogaria o paciente para cima... a flexão das articulações do joelho previne isso; e é compensada pela flexão dos quadris, como resultado esses pacientes, em pé lembram a letra Z. Quando eles necessitam permanecer nessa posição por algum tempo, são forçados a fazer uso de uma bengala... Na cama, não podem deitar como gostariam, pois se deitarem se maneira plana com suas costas, a coluna flexionada fixa tenderia a erguer para cima a pelve e os membros inferiores. A única posição na qual o paciente consegue dormir é de lado... O caminhar depende dos movimentos das articulações do joelho e do tornozelo, e os pacientes parecem bonecos de madeira”.

    b) Articulações periféricas: A artrite é menos simétrica do que na Artrite Reumatóide e não há nódulos subcutâneos. Freqüentemente há rigidez de ombros e o acometimento do quadril pode levar a grande incapacidade. Raramente são afetadas as pequenas articulações da não ou do pé. Não são incomuns derrames recorrentes do joelho.

    c)Transtornos constitucionais: Nos casos muito ativos há cansaço, lassidão e atrofia. Algumas vezes; pirexia leve nos estágios agudos.

    d) Irite: Ocorre uveite anterior unilateral em 10 a 20% dos casos. É comum ser recidivante, e pode ser grave. Nunca progride até a escleromalacia perfurante, porém pode se manifestar catarata secundária.

    e) Manifestações cardíacas: Insuficiência aórtica em 2 a 5% dos casos. São mais freqüentes os defeitos de condução AV com prolongamento do intervalo PR, ocasionalmente bloqueio de ramo ou fibrilação atrial. Os pacientes não operados com insuficiência aórtica sobrevivem em média 10 anos após o diagnóstico.

    f) Manifestações pulmonares: Fibrose crônica do lobo superior em poucos casos, causando dispnéia, tosse expectoração. Os raios-X exibem imagem em mosqueado, apical bilateral e difusa.

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  8. (Parte III)
    Fabiana Andrade de Melo
    Maria de Fátima da Nóbrega Figueiredo

    b) Como proceder no diagnóstico funcional?
    Será baseado, fundamentalmente, em três pilares: a sintomatologia clinica, as alterações radiológicas. Nos quadros clínicos bem desenvolvidos não é difícil firmar-se um diagnostico; é nas formas iniciais ou atípicas que surgem as dificuldades. A doença deverá ser suspeitada em todo indivíduo do sexo masculino, jovem e com dores lombares que piorem pela madrugada. Poliartrite com acometimento preferencial das juntas dos membros inferiores, soronegativas e pouco exuberantes devem fazer lembrar o diagnóstico de espondilite anquilosante. Estabeleceram-se, a exemplo da artrite reumatóide, alguns critérios que ajudam no diagnostico. São muito variadas essas series de critérios, mas a de Roma, estabelecida em 1961, é das mais empregadas. Eis esses critérios:

    1. Dor lombar, com mais de três meses de duração, não aliviada com o repouso;
    2. Dor e rigidez na região torácica;
    3. Limitação da expansibilidade torácica;
    4. Limitação de movimento (flexão) da coluna lombar;
    5.Historia ou evidencia de irite ou suas seqüelas.
    6. Sacroileite bilateral, característica da espondilite anquilosante.


    O diagnóstico será firmado com quatro dos cinco critérios ou com o sexto e mais um critério. Posteriormente, foram acrescentados a estes critérios de segunda ordem, os quais seriam valorizados com meio ponto:


    1.Momento patogênico favorável (carga hereditária, infecção genital, psoriase, disenteria);
    2. Ataque reumático prévio, entre 15 e 20 anos;
    3.Uretrite ou conjuntivite inespecífica;
    4.Dor sacrilíaca unilateral;
    5.Hipercifose pré-senil;
    6.Esclerose de alguns ângulos vertebrais anteriores;
    7.Resultado terapêutico importante com a fenilbutazona.
    Avaliação:

    ANAMNESE E HDA: detalhes demográficos, história social, história familiar, história médica presente e passada (Tratamentos, saúde geral, tempo decorrido desde o diagnóstico e duração dos sintomas).

    AVALIAÇÃO SUBJETIVA:

    - DOR: escala visual analógica ou descritiva de 5 p., diagramas de corpo.
    - RIGIDEZ: duração matutina
    - INCAPACIDADE: AVD’S E AVI’S
    - FADIGA
    - FATORES PSICOSSOCIAIS
    AVALIAÇÃO OBJETIVA:

    - Exames radiológicos:

    - Índice de enterite: pressionar os pontos de entese e o paciente referir dor.

    c) Qual o protocolo da Fisioterapia nesse contexto?

    A fisioterapia regular é essencial no tratamento de um paciente com espondilite anquilosante. O tecido fibroso é continuamente depositado como resultado de uma grande inflamação e a fisioterapia regular com um programa de exercícios monitorizados molda o tecido fibroso ao longo das linhas de pressão que não restringem os movimentos do paciente.
    Objetivos do Tratamento
    - Aliviar a dor;
    - Mobilizar as articulações afetadas;
    - Minimizar a deformidade;
    - Reassumir a forma física.
    Avaliação fisioterápica
    - Postura geral
    - Postura da coluna vertebral
    - Mobilidade da coluna vertebral
    - Avaliação da função respiratória
    - Marcha
    - Forma física geral
    Conduta
    - Eletroterapia (TENS, ULTRA SOM, ONDAS CURTAS, FES), COMPRESSAS QUENTES, - INFRA VERMELHO = Dor, espasmo muscular, atrofia, ADM.
    - EXERCÍCIOS RESPIRATÓRIOS
    - ATIVIDADE EM GRUPO
    - CINESIOTERAPIA INDIVIDUAL / GRUPO
    - Aquecimento: (5min): subir e descer degraus.
    - Alongamento: MMSS e MMII (peitorais e coxa)
    - Mobilização: rotação do pescoço, flexão lateral(sentado)
    - Força: extensão do tronco
    - Atividades aeróbicas: natação
    - Resistência: basquete
    - Flexibilidade: flexão lateral do tronco
    - Equilíbrio, coordenação, propriocepção: jogos, bola
    - Cadeia cinética aberta: circundação MS e MI
    - Cadeia cinética fechada
    - Relaxamento (5 min): exercício respiração profunda.
    - ERGONOMIA

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  9. Clarissa Baltazar C Grossi Cavalcante
    Juliana Cisne Rodrigues
    Marcela Sousa Rodrigues

    a)Os critérios clínicos são: 1) Dor lombar de mais de três meses de duração que melhora com o exercício e não é aliviada pelo repouso; 2)Limitação da coluna lombar nos planos frontal sagital; 3)Expansibilidade torácica diminuída (corrigida para idade e sexo.

    B) Deve-se realizar a fisioterapia, notadamente os programas de exercícios supervisionados, de maneira sistemática em todos os estágios da doença, já que os seus benefícios na prevenção de limitações funcionais e na restauração de uma adequada mobilidade articular somente são observados no período em que o paciente os realiza. Embora se observe uma significativa heterogeneidade nos objetivos dos trabalhos envolvendo fisioterapia na EA, a cinesioterapia tem oferecido melhores resultados, tendo os meios físicos representado papel coadjuvante.

    C) Um programa, com 4 meses de duração, de exercícios de fortalecimento e de flexibilização das cadeias musculares encurtadas baseado na Reeducação Postural Global (RPG), promoveu a curto prazo efeitos benéficos similares aos alcançados com um programa de exercício tradicional (programa composto por 20 exercícios focados na mobilização e flexibilização da coluna cervical, torácica e lombar, no alongamento dos músculos encurtado e na expansibilidade torácica). Os benefícios alcançados com um programa baseado na RPG mantêm-se por mais tempo após a cessação da terapia, especialmente nas medidas de mobilidade do BASMI e no BASFI. Programas que utilizam a água como meio de tratamento também se revelaram promissoras no tratamento de pacientes com EA. A hidroterapia e programas de exercício baseados na RPG parecem oferecer uma terapia alternativa válida e promissora para pacientes com EA.

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  10. Liana Bezerra Góis
    Maria Janny da Silva Sousa

    a). Para a confirmação diagnóstica da EA, os critérios mais utilizados são os que combinam critérios clínicos e radiográficos.
    Os critérios clínicos são:
    1) Dor lombar de mais de três meses de duração que melhora com o exercício e não é aliviada pelo repouso;
    2) Limitação da coluna lombar nos planos frontal e sagital;
    3) Expansibilidade torácica diminuída (corrigida para idade e sexo).
    Os critérios radiográficos são:
    1) Sacroiliíte bilateral, grau 2, 3 ou 4;
    2) Sacroiliíte unilateral, grau 3 ou 4.
    Para o diagnóstico de EA é necessária a presença de um critério clínico e um critério radiográfico.

    b) O procedimento no diagnóstico funcional deve-se analisar inicialmente o quadro clínico do paciente para daí aplicarmos um instrumento de avaliação denominado BASFI, que avalia o Grau de incapacidade funcional dos pacientes, porém
    apresenta pequena variabilidade, a despeito do tratamento, em casos com longa evolução de doença, onde muitas vezes algumas alterações funcionais são irreversíveis. Não devemos nos deter a receitas de protocolos, pois cada pessoa reage de forma diferente diante da doença e do tratamento.

    c) Devemos primeiramente conscientizar o paciente de forma realista sobre as perspectivas prognósticas de sua doença, que são freqüentemente otimistas, desde que haja uma abordagem global de atendimento. O paciente deve estar absolutamente ciente de que sua participação será um ponto de partida fundamental para o sucesso terapêutico. Existe um conjunto de estratégias terapêuticas que visam minimizar e prevenir os sintomas, tais como a rigidez e a deformidade em flexão que acompanham esta patologia. Deve-se realizar a fisioterapia, pois de acordo com estudos de revisão sistemática , observou-se uma melhora significativa em pacientes que se submeteram a terapia medicamentosa associada a exercícios físicos regulares e supervisionados por fisioterapeutas, já que os seus benefícios na prevenção de limitações funcionais e na restauração de uma adequada mobilidade articular somente são observados no período em que o paciente os realiza. Programas que utilizam a água como meio de tratamento também se revelaram promissoras no tratamento de pacientes com EA. A hidroterapia parece apresentar, a curto prazo um efeito benéfico suplementar a um programa de exercício tradicional na dor, na avaliação global de saúde reportada pelo médico, no cansaço, no sono e na funcionalidade.

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  11. Arianne Pinheiro
    Débora Ximenes


    a)Quais os critérios de avaliação para o diagnóstico clínico da EA?

    Para a confirmação diagnóstica da EA, os critérios mais utilizados são os de Nova York modificados, que combinam critérios clínicos e radiográficos. Os critérios clínicos são:
    1) Dor lombar de mais de três meses de duração que melhora com o exercício e não é aliviada pelo repouso; 2) Limitação da coluna lombar nos planos frontal e sagital;
    3) Expansibilidade torácica diminuída (corrigida para idade e sexo). Os critérios radiográficos são:
    1) Sacroiliíte bilateral, grau 2, 3 ou 4; 2)Sacroiliíte unilateral, grau 3 ou 4.
    Para o diagnóstico de EA é necessária a presença de um critério clínico e um critério radiográfico.

    b) Como proceder no diagnóstico funcional?
    Verificar se há alteração de marcha em virtude da anquilose da sacro-iliaca, avaliar a ADM da coluna, se há lombalgia e se há alguma hora que a coluna dói mais ao longo do dia.

    c) Qual o protocolo da Fisioterapia nesse contexto?
    Tens (analgesia),exercícios para preservar os movimentos da coluna, baseada na RPG, exercícios respirtórios de reexpansão pulmonar, fortalecer músculos costais para melhorar a postura (alinhamento), mobilização pelvíca e escapular, alongar isquiotibiais para aumentar a ADM de MMII.

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  13. Aluna: Érica Cavalcante Rodrigues.

    A) Os critérios são Dor lombar persistente de 60 a 90 dias, limitação da expansibilidade torácica e limitação de movimento (flexão) da coluna lombar. Na radiografia encontramos redução dos espaços, coluna em Bambu e degeneração sacro-ilíaca.

    B) O diagnóstico da espondilite anquilosante será baseado em três critérios: a sintomatologia clinica, as alterações radiológicas e a determinação do HLA-B27. Nos quadros clínicos bem desenvolvidos não é difícil comprovar um diagnostico e nas iniciais ou atípicas surgem as dificuldades.

    C) O objetivo da fisioterapia nesse contexto é diminuir a dor, manter ADM de todas as articulações para uma melhor função, manter ou ganhar força muscular, manter estabilidade articular, manter expansibilidade da caixa torácica, promover independência nas AVDs, promover eficiência e segurança no padrão de marcha. Podemos fazer o uso eletroterapia, mobilização passiva e ativa das articulações, exercícios isométricos e isotônicos, exercícios proprioceptivos, exercícios respiratórios, treinos de marcha e a reeducação postural global.

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  14. a) Os critérios clínicos são: dor lombar de mais de três meses de duração que melhora com o exercício e não é aliviada pelo repouso, limitação da coluna lombar nos planos frontal e sagital; expansibilidade torácica diminuída (corrigida para idade e sexo). Os critérios radiográficos são: sacroiliíte bilateral, grau 2, 3 ou 4, sacroiliíte unilateral, grau 3 ou 4. Para o diagnóstico de EA é necessária a presença de um critério clínico e um critério radiográfico.


    b) O BASFI (Índices funcionais) é bastante eficiente para avaliar o grau de incapacidade funcional dos pacientes, porém apresenta pequena variabilidade, a despeito do tratamento, em casos com longa evolução de doença, onde muitas vezes algumas alterações funcionais não são reversíveis.

    c) Inicialmente, o paciente espondilítico deve ser informado que, embora a Espondilite Anquilosante seja uma doença crônica, apresenta boas perspectivas terapêuticas atualmente. O amparo psicológico, visando à perfeita integração à sociedade, é fundamental na conduta o terapêutica dos pacientes espondilíticos. Deve-se realizar a fisioterapia de maneira sistemática em todos os estágios da doença, já que os seus benefícios na prevenção de limitações funcionais e na restauração de uma adequada mobilidade articular somente são observados no período em que o paciente os realiza. Devem ser realizados exercícios aeróbios, de flexibilidade e de expansibilidade torácica; exercícios de fortalecimento e de flexibilização das cadeias musculares encurtadas baseado na Reeducação Postural Global (RPG). A hidroterapia parece apresentar, a curto prazo um efeito benéfico suplementar a um programa de exercício tradicional na dor, na avaliação global de saúde, no cansaço, no sono e na funcionalidade.

    Gisele de Araújo Costa
    Thais Lima Ciriaco

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  15. Alunas: Anny jamylle, Camila Chaves e Grazielle Ferreira

    A)A espondilite anquilosante é uma doença inflamatória crônica que acomete preferencialmente a coluna vertebral, podendo evoluir com rigidez e limitação funcional progressiva do esqueleto axial. Os critérios clínicos para a avaliação é a dor lombar de mais de três meses de duração que melhora com o exercício e não e aliviada pelo repouso, limitação da coluna lombar nos planos frontal e sagital, e expansibilidade torácica diminuída (corrigida para idade e sexo);

    B) O BASDAI (índice de atividade de doença) é considerado o melhor índice para acompanhar periodicamente a evolução do tratamento da espondilite na prática clínica diária, por refletir um conjunto de situações que podem modificar-se com o tratamento, como a sensação de fadiga, a dor axial inflamatória, o componente periférico e a intensidade e duração da rigidez matinal. O BASFI (índice funcional) também é bastante eficiente para avaliar o grau de incapacidade funcional dos pacientes, porém apresenta pequena variabilidade, a despeito do tratamento, em casos com longa evolução de doença, onde muitas vezes algumas alterações funcionais não são reversíveis.

    C) A fisioterapia tem como objetivo redução a dor podendo ser utilizado o TENS, o Laser, exercícios de inibição da musculatura. Também tem como objetivo a diminuição da rigidez matinal, a prevenção de deformidades, a preservação da postura correta, a manutenção e melhoria da mobilidade, da força, da flexibilidade, através de exercícios físicos tendo maiores benefícios quando supervisionado pelo o fisioterapeuta, exercícios terapêuticos específicos para a coluna, mobilização vertebral, tração, FNP da coluna, RPG e hidroterapia.

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  16. A) Caracterizando-se pela inflamação das articulações da coluna e grandes articulações, como os quadris, uma inflamação que afeta os tecidos conectivos.

    B) De acordo com o BASFI é avaliado o grau da incapacidade funcional do pcte. Pode apresentar pequena vareabilidade.

    C)Programa de exercicio hidroterapia também é muito bem visto e fortalecimento. Se o pcte tiver muita dor no inicio do tto, tratar primeiro a dor!

    Bárbara Kercia
    Marilia Loureiro

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  17. ALUNA:Lislaine Oliveira e Francisca Cleane

    a)Os critérios clínicos
    são:
    1) Dor lombar de mais de três meses de duração que
    melhora com o exercício e não é aliviada pelo repouso;
    2) Limitação da coluna lombar nos planos frontal e sagital;
    3) Expansibilidade torácica diminuída (corrigida para idade e sexo).
    Os critérios radiográficos são:
    1) Sacroiliíte bilateral,
    grau 2, 3 ou 4;
    2) Sacroiliíte unilateral, grau 3 ou 4. Para
    o diagnóstico de EA é necessária a presença de um critério clínico e um critério radiográfico.

    b)Utilizar a BASDAI que é considerada o
    melhor índice para acompanhar periodicamente a evolução do tratamento da EA na prática clínica diária, por refletir um conjunto de situações que podem modificar-se com o tratamento, como a sensação de fadiga, a dor axial inflamatória, o componente periférico e a intensidade e duração da rigidez matinal. O BASFI é importante para avaliar o grau de incapacidade funcional dos pacientes, porém apresenta pequena variabilidade, a despeito do tratamento, em casos com longa evolução de doença, onde muitas
    vezes algumas alterações funcionais não são reversíveis.
    Recentemente foi realizada a tradução para a língua portuguesa, validação e adaptação transcultural do HAQ-S, um
    questionário auto-aplicativo para avaliar qualidade de vida,
    devendo ser mais uma opção a ser utilizada para avaliação
    clínica dos pacientes com EA.


    c)Deve-se realizar a fisioterapia, notadamente os programas de exercícios supervisionados, de maneira sistemática em todos os estágios da doença, já que os seus benefícios
    na prevenção de limitações funcionais e na restauração de uma adequada mobilidade articular somente são observados no período em que o paciente os realiza atividades. Embora se
    observe uma significativa heterogeneidade nos objetivos dos trabalhos envolvendo fisioterapia na EA, a cinesioterapia tem oferecido melhores resultados, tendo os meios físicos representado papel coadjuvante.

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  18. Simonia
    Terezinha
    Esterfania
    Juliana Pinto
    Rodrigo

    A sacroileíte é geralmente a primeira manifestação da espondilite anquilosante. A lesão inicia-se com tecido inflamatório na região subcondral (debaixo da cartilagem), que consiste em linfócitos, células plasmáticas, mastócitos, macrófagos e condrócitos.
    Ocorre inicialmente a erosão da cartilagem do osso do quadril (ilíaco) por ser mais fina e posteriormente a do sacro que é mais grossa. As bordas da articulação são erodidas de forma irregular sendo substituída por fibrocartilagem que posteriormente se ossifica, finalmente, a articulação desaparece. Todas essas alterações podem ser acompanhadas através de radiografias.
    Os pacientes com espondilite anquilosante referem:
    1) dor lombar do tipo inflamatória de início insidioso e curso crônico, normalmente o paciente já tem três ou mais meses de sintomas até realizar a primeira consulta médica, apresenta também rigidez lombar matinal que pode durar algumas horas e, normalmente, a dor e a rigidez diminuem com as atividades.
    2) Dor por entesite do tendão de Aquiles próximo a sua inserção, ou entesite na fáscia plantar próxima à inserção no calcâneo.
    3) Em menos de metade dos pacientes existe artrite dos ombros e quadris, que são os locais que os pacientes se queixam de dor noturna e rigidez.
    4) Pode apresentar-se dactilites no dedos das mãos ou mais frequentemente nos dedos dos pés (dedos em salsicha) decorrentes da combinação de inflamação das pequenas articulações dos dedos e de entesites ligamentosas.

    s indicações para o paciente são que ele se mantenha ativo que realize exercícios para fortalecer e treinar os músculos do diafragma e os músculos do tórax, que se exercite de modo a manter a amplitude de movimento de todas as articulações comprometidas ou não, e fazer exercícios dos músculos da bacia e ombros, praticar cuidadosamente o alongamento muscular, manter uma correta posição do corpo ou pelo menos conseguir uma posição aceitável da coluna para que a deformidade e incapacidade sejam mínimas.
    Algumas recomendações incluem dormir sem travesseiro, fortalecer os extensores espinhais para impedir a cifose e realizar exercícios de respiração diafragmática varias vezes ao dia, usar sapatos com sola de borracha para amortecer o impacto do solo.
    O paciente com espondilite ancilosante pode praticar natação sobre tudo estilo peito porque fortalece a extensão da coluna cervical e torácica e aumenta a mobilidade do quadril. Quanto maior o nível de exercício melhor o prognóstico.
    Recomenda-se que o paciente evite movimentos violentos ou choques que podem provocar uma fratura vertebral. Esportes de contato estão proibidos.

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  19. Alunas:
    Ailana de Almeida Barreto
    Thais Sousa Pinto Ferreira

    a) Quais os critérios de avaliação para o diagnóstico clínico da EA?
    É inflamação e dor em várias articulações, especialmente ao nível da coluna vertebral. Está associada a diminuição da atividade física, a fadiga, a distúrbios do sono, a ansiedade, a depressão e stress, podendo desta forma restringir as atividades da vida diária e a qualidade de vida do indivíduo. Os critérios clínicos
    são: 1) Dor lombar de mais de três meses de duração que melhora com o exercício e não e aliviada pelo repouso; 2) Limitação da coluna lombar nos planos frontal e sagital; 3)Expansibilidade torácica diminuída (corrigida para idade e sexo). Os critérios radiográficos são: 1) Sacroilíte bilateral, grau 2, 3 ou 4; 2) Sacroilíte unilateral, grau 3 ou 4. Para o diagnostico de EA e necessária a presença de um critério clinico e um critério radiográfico. o BASDAI e considerado o melhor índice para acompanhar periodicamente a evolução do tratamento da EA na pratica clinica diária, por refletir um conjunto de situações que podem modificar-se com o tratamento, como a sensação de fadiga, a dor axial inflamatória,o componente periférico e a intensidade e duração da rigidez matinal.

    b) Como proceder no diagnóstico funcional?
    A prática regular de exercício físico sem supervisão no domicílio, terapia altamente acessível e prática, é essencial no processo terapêutico da EA. A realização de um programa de 16 exercícios baseados no programa recomendado pela associação americana de EA melhora significativamente a mobilidade articular, a dor e depressão e a capacidade funcional.

    c) Qual o protocolo da Fisioterapia nesse contexto?
    Para um efeito benéfico sobre a dor, a rigidez matinal, a mobilidade articular e a funcionalidade, pode - se realizar Um programa, com 4 meses de duração, de exercícios de fortalecimento e de flexibilização das cadeias musculares encurtadas baseado na Reeducação Postural Global (RPG), promoveu a curto prazo efeitos benéficos similares aos alcançados com um programa de exercício tradicional (programa composto por 20 exercícios focados na mobilização e flexibilização da coluna cervical, torácica e lombar, no alongamento dos músculos encurtados e na expansibilidade torácica). Programas que utilizam a água como meio de tratamento também se revelaram promissoras no tratamento de pacientes com EA. A hidroterapia parece apresentar, em curto prazo um efeito benéfico suplementar a um programa de exercício tradicional na dor, na avaliação global de saúde reportada pelo médico, no cansaço, no sono e na funcionalidade. Contudo, a longo prazo (avaliação às 24 semanas) o efeito benéfico da hidroterapia é diminuto sendo apenas significativo na mobilidade lombar e na avaliação global de saúde auto-reportada.

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  20. Liliany Magno, Otto Vitoriano e Radmila Viana

    A)1)Dor lombar de mais de três meses de duração que melhora com o exercício e não e aliviada pelo repouso; 2) Limitação da coluna lombar nos planos frontal e sagital; 3) Expansibilidade torácica diminuída (corrigida para idade e sexo). Os critérios radiográficos são: 1) Sacroiliite bilateral, grau 2, 3 ou 4; 2) Sacroiliite unilateral, grau 3 ou 4. Para o diagnostico de EA e necessária a presença de um critério clínico e um critério radiográfico.

    B)O diagnóstico funcional é realizado pela utilização do BASFI, bastante eficiente para avaliar o grau de incapacidade funcional dos pacientes.

    C)A importância do tratamento fisioterapêutico esta na prevenção de limitações funcionais e manter uma adequada mobilidade articular. No tratamento temos que aliviar dor, utilizar exercícios que contenham a base do RPG, podemos realizar hidroterapia.

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  21. Alunas: Roberta D'ávila

    Wandressa Sena

    a)Os critérios clínicos são: Dor lombar de mais de três meses de duração que melhora com o exercício e não é aliviada pelo repouso; Limitação da coluna lombar nos planos frontal e sagital;
    Expansibilidade torácica diminuída (corrigida para idade e sexo).
    Os critérios radiográficos são:Sacroiliíte bilateral,grau 2, 3 ou 4; 2)
    Sacroiliíte unilateral, grau 3 ou 4. Para
    o diagnóstico de EA é necessária a presença de um critério clínico e um critério radiográfico

    b)De acordo com o BASFI é bastante eficiente para avaliar o grau de incapacidade funcional dos pacientes, porém apresenta pequena variabilidade, a despeito do tratamento, em casos com longa evolução de doença, onde muitas
    vezes algumas alterações funcionais não são reversíveis.

    c)Deve-se realizar a fisioterapia, notadamente os programas de exercícios supervisionados, de maneira sistemática em todos os estágios da doença, já que os seus benefícios na prevenção de limitações funcionais e na restauração de

    uma adequada mobilidade articular somente são observados no período em que o paciente os realizar exercício físico no tratamento de pacientes com EA sugere que:

    programas de exercício físico regular são benéficos para pacientes com EA; os benefícios induzidos pelo exercício são maiores quando a sua prática é feita em grupo sob a supervisão de fisioterapeuta,

    apresentando igualmente melhor rácio

    custo/efectividade; a hidroterapia e programas

    de exercício baseados na RPG parecem oferecer

    uma terapia alternativa válida e promissora para

    pacientes com EA.

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  22. Artur Frota Guimarães
    Karla Cavalcante Férrer

    a) Os critérios são: dor na coluna lombar persistente, sacroilite, rigidez ao repouso, limitação na função e mobilidade. Também é observado nos Rx uma diminuição dos espaços intercostais, degeneração sacro-iliaca e coluna em bambu (nome popularmente conhecida a patologia).

    b) O diagnóstico é feito com base na anamnese clínica tendo como avaliação os sintomas apresentados pelo paciente, os exames radiológicos onde são observadas as alterações bem como o exame laboratorial HLA-B27.

    c) A fisioterapia tem como objetivo aliviar a dor, mobilizar as articulações, fazer com que esse paciente possa fazer suas atividades de vida diária sozinho. Para isso a fisioterapia faz uso do RPG (onde o profissional trabalha fortalecimento e flexibilização para evitar encurtamentos), é muito utilizado também hidroterapia e recursos de eletroterapia.

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