terça-feira, 27 de outubro de 2015

Atividade: Ensino de Geografia - CERES

Olá pessoal, a base nacional está sendo pensada como formatação curricular para os próximos decênios. Dessa forma, é importante nos apropriarmos desse conteúdo para refletirmos acerca da educação brasileira.
Abaixo estão postos os objetivos de aprendizagem do componente "geografia" para os cinco primeiros anos do EF. Leia e reflita sobre o seu papel de educador.
Para a avaliação, tome como referência, os seguintes objetivos do plano: CHGE1FOA004, CHGE3FOA003 e CHGE4FOA003 e responda o seguinte:

Baseado nos contextos sócio-históricos e na diversidade regional de suas experiências de licenciandos, co o você vê a articulação desses objetivos no contexto do ensino de geografia com objetivo de emancipação do homem em seu espaço, na perspectiva da cultura, do trabalho e do gênero? Como você poderia promover a aquisição desses objetivos em relação a um planejamento disciplinar?

1º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
Geografia
Eixos
O Sujeito e o Mundo
CHGE1FOA001
Reconhecer-se como sujeito e como parte integrante dos lugares de vivências e dos diversos grupos sociais aos quais pertence;
CHGE1FOA002
Identificar elementos geográficos para compreensão e significação de suas funções em lugares de vivências.
CHGE1FOA003
Entender como as relações entre pessoas, grupos sociais e o ambiente constituem os lugares de vivências. 
O Lugar e o Mundo
CHGE1FOA004
Identificar marcas culturais e históricas de outros lugares e tempos, nas práticas cotidianas dos grupos sociais aos quais pertence.
Linguagens e o Mundo
CHGE1FOA005
Construir referenciais espaciais para observação e posicionamentos a partir da corporeidade;
CHGE1FOA006
Elaborar obras em múltiplas linguagens sobre pessoas, lugares e grupos sociais.
CHGE1FOA007
Exercitar a imaginação, elaborando registros, em linguagens variadas, sobre lugares, pessoas, fenômenos, fatos geográficos e grupos sociais a partir de obras artísticas, literárias, brincadeiras e jogos.
CHGE1FOA008
Identificar, em seu cotidiano, elementos geográficos de outros lugares e temporalidades.
Responsabilidades e o Mundo
CHGE1FOA009
Desenvolver atitudes cuidadosas e solidárias com as outras pessoas e com os lugares de vivências;
CHGE1FOA010
Descrever características ambientais locais e reconhecer sua importância para a vida nas suas diferentes dimensões éticas e estéticas;
CHGE1FOA011
Identificar, em lugares de vivências, a diversidade de culturas indígenas, afrodescendentes e de migrantes, entre outras.
CHGE1FOA012
Localizar, nos lugares de vivências, situações de bem-viver e de risco, desenvolvendo atitudes cuidadosas consigo e com o outro.
2º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
Geografia
Eixos
O Sujeito e o Mundo
CHGE2FOA001
Identificar papéis sociais de pessoas em relação à organização espacial e às vivências sociais;
CHGE2FOA002
Reconhecer e valorizar semelhanças, diferenças e relações entre arranjos espaciais, culturas e modos de vida;
CHGE2FOA003
Pesquisar e registrar – por meio de desenhos, gráficos, tabelas, mapas ou outras linguagens – diferentes tipos de trabalhos nos lugares de vivências.
O Lugar e o Mundo
CHGE2FOA004
Relacionar atividades de produção no campo e na cidade com os modos de vida dos grupos sociais.
Linguagens e o Mundo
CHGE2FOA005
Elaborar e explorar diferentes produtos gráficos e cartográficos para posicionamentos e deslocamentos nos lugares;
CHGE2FOA006
Expressar ideias e conhecimentos sobre lugares e paisagens, utilizando múltiplas linguagens;
CHGE2FOA007
Construir e aplicar noções de espacialidade a partir de leituras, múltiplas linguagens, ludicamente;
CHGE2FOA008
Pesquisar a ação de elementos geográficos na configuração e na diferenciação das paisagens naturais, culturais, urbanas e rurais.
Responsabilidades e o Mundo
CHGE2FOA009
Respeitar e promover regras de convívio social e ambiental, exercitando cuidados com o outro, com os espaços coletivos e os patrimônios culturais;
CHGE2FOA010
Compreender questões ambientais, identificando ações humanas para preservação e conservação da natureza;
CHGE2FOA011
Identificar, no campo e na cidade, contribuições de populações indígenas, africanas e de migrantes, na produção cultural;
CHGE2FOA012
Entender o processo de produção e de consumo, desenvolvendo atitudes cuidadosas com o ambiente e com a própria saúde.
3º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
Geografia
Eixos
O Sujeito e o Mundo
CHGE3FOA001
Elaborar conexões entre lugares de vivências e territórios dos grupos aos quais pertence;
CHGE3FOA002
Conhecer a formação natural, cultural e histórica e as principais características geográficas do território onde estão situados lugares e grupos de vivência;
CHGE3FOA003
Reconhecer a inter-relação e a interdependência entre trabalho, consumo e vida cotidiana.
O Lugar e o Mundo
CHGE3FOA004
Identificar e explicar como os processos naturais e históricos atuam na transformação das paisagens;
CHGE3FOA005
Identificar a relação entre as atividades produtivas desenvolvidas em seu território de referência, as demandas próprias desses lugares e de outros lugares e grupos.
Linguagens e o Mundo
CHGE3FOA006
Elaborar e explorar diferentes referenciais e saberes para orientação, posicionamentos e deslocamentos nos lugares de vivências;
CHGE3FOA007
Compreender, por meio de observações e de análises, a paisagem como expressão das práticas humanas nas relações com as dinâmicas da natureza;
CHGE3FOA008
Explorar informações sobre diversidades territoriais e sociais em imagens, gráficos, tabelas, mapas e textos orais e escritos;
CHGE3FOA009
Pesquisar elementos geográficos de outros lugares e temporalidades que se relacionam com seus lugares e territórios.
Responsabilidades e o Mundo
CHGE3FOA010
Reconhecer e valorizar diversidades, acolhendo diferenças e semelhanças entre pessoas e grupos socioculturais, nos seus lugares de vivências;
CHGE3FOA011
Perceber e discutir problemas sociais, ambientais, culturais e políticos dos lugares de vivência, desenvolvendo noções de corresponsabilidade em relação a eles;
CHGE3FOA012
Localizar e conhecer comunidades indígenas, africanas e de diferentes origens de migrantes para compreender suas características socioculturais, seus modos de vida e sua territorialidade.
CHGE3FOA013
Utilizar redes de comunicação e informação na mobilização de pessoas de seu grupo próximo em ações voltadas ao tema da sustentabilidade socioambiental.
4º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
Geografia
Eixos
O Sujeito e o Mundo
CHGE4FOA001
Situar seu lugar de vivência, em relação a recortes espaciais diferenciados, identificando sua localização em dimensões político-administrativas;
CHGE4FOA002
Identificar convergências e divergências de limites espaciais entre dimensões político-administrativas, territórios étnico-culturais e socioambientais;
CHGE4FOA003
Identificar, valorizar e respeitar tipos de trabalho e de trabalhadores em relação à produção econômica e à história, nos seus lugares de vivências.
O Lugar e o Mundo
CHGE4FOA004
Conhecer as principais características e os processos ambientais (clima, relevo, vegetação, hidrografia), reconhecendo suas influências nos modos de vida;
CHGE4FOA005
Reconhecer como a circulação de ideias, de informações, de pessoas, de coisas, afeta o cotidiano das sociedades.
Linguagens e o Mundo
CHGE4FOA006
Ler e interpretar expressões corporais, textos, gráficos e mapas para dimensionar e localizar fatos, fenômenos e processos ;geográficos.
CHGE4FOA007
Observar, coletar e sistematizar informações em gráficos, mapas, tabelas e textos que possibilitem compreender fenômenos naturais e sociais;
CHGE4FOA008
Pesquisar elementos geográficos de outros lugares e temporalidades que se relacionam com seu município, sua região e com a unidade da federação;
CHGE4FOA009
Compreender as relações entre escalas geográficas, aplicando-as às leituras espaciais.
Responsabilidades e o Mundo
CHGE4FOA010
Identificar e compreender afinidades, conflitos e tensões entre pessoas e grupos como dinâmicas sociais que contribuem para definição e disputa de territórios;
CHGE4FOA011
Identificar instâncias do poder público e canais de participação social relativas a questões socioambientais e étnico-culturais;
CHGE4FOA012
Expressar, em diversas linguagens, modos de vida de migrantes, indígenas e afrodescendentes e as suas contribuições na sociedade de seu estado e de sua região.
5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
Geografia
Eixos
O Sujeito e o Mundo
CHGE5FOA001
Conhecer elementos geográficos da região e/ou unidade da federação onde se situa;
CHGE5FOA002
Identificar características ambientais, político-administrativas, econômicas, culturais e populacionais do lugar onde vive, em relação ao contexto socioespacial nacional e regional;
CHGE5FOA003
Relacionar elementos da formação geográfica e histórica às atividades produtivas, no contexto da região ou unidade da federação na qual vive.
O Lugar e o Mundo
CHGE5FOA004
Reconhecer potencialidades e fragilidades nas dinâmicas das paisagens e os modos como as sociedades lidam com elas;
CHGE5FOA005
Avaliar a interdependência entre lugares (urbano-rural, urbano-urbano, rural-rural) por meio dos fluxos de pessoas, de informações, de ideias, de mercadorias e de valores.
Linguagens e o Mundo
CHGE5FOA006
Pesquisar elementos geográficos de outros lugares e temporalidades que se relacionam com sua região e seu país;
CHGE5FOA007
Pesquisar e comparar intervenções humanas com fenômenos e processos naturais e sociais.
CHGE5FOA008
Utilizar múltiplas fontes de pesquisa para a produção de conhecimentos sobre fenômenos sociais e naturais.
CHGE5FOA009
Produzir e utilizar diversos tipos de mapas para coletar, descrever e interpretar informações sobre as dinâmicas sociais e sobre a natureza.
CHGE5FOA010
Identificar e mapear distinções e hierarquias entre territórios, regiões e unidades político-administrativas.
Responsabilidades e o Mundo
CHGE5FOA011
Pesquisar e propor mudanças de hábitos e atitudes, visando a cuidados com a saúde, com as relações sociais e com a sustentabilidade socioambiental.
CHGE5FOA012
Entender processos sociais, econômicos e ambientais, em escalas temporais e espaciais, que caracterizam ritmos e modos de vida de grupos étnico-culturais;
CHGE5FOA013
Reconhecer nas regiões brasileiras a presença das matrizes indígenas, africanas e de outras origens.


36 comentários:

  1. A articulação estabelecida entre cultura, gênero e trabalho, é que a cultura interfere no trabalho de cada gênero. Nesse sentido, é cultural entre nós que alguns trabalhos sejam realizados somente por homens, seja devido a força muscular que requer ou simplesmente pela atribuição social à tarefa como específica do gênero masculino, sendo exemplos disso as profissões de pedreiro, marchante, eletricista, minerador, motorista de máquinas pesadas, caminhoneiro, borracheiro, pintor, dentre outras, causando estranhamento e até mesmo preconceito se a mulher desempenhá-la. Do mesmo modo são os trabalhos designados à mulher, como dona do lar, costureira, lavadeira, faxineira, engomadeira e etc...
    Dessa forma, para que o aluno reflita e entenda essa articulação que se dá pela cultura, valorize as diferentes formas de trabalho e compreenda a inter-relação entre trabalho, consumo e vida cotidiana, o professor pode propor para seus alunos uma pesquisa sobre o trabalho exercido por seus pais, como também parentes próximos. Essa pesquisa quando analisada em sala de aula trará a constatação dos trabalhos específicos de cada gênero. Somado a isso, podem ser levadas para a sala imagens que retratem o inverso dessa culturalidade, por exemplo, uma mulher caminhoneira, de forma que realize em sala a contraposição da pesquisa com as imagens, propiciando o entendimento do aluno, para que este saiba que apesar da especificidade e do pensamento cultural, há a possibilidade de ambos os gêneros desempenharem a função. Essa proposta de tarefa além de permitir toda a reflexão já dita, propiciará no aluno uma atitude de respeito as diversas formas de trabalho e um entendimento acerca da necessidade do trabalho para consumo e sobrevivência.

    (JANAINA JARDINY DANTAS DE ARAÚJO)

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  2. A articulação dar-se-a pela questão de que os diversos tipos de trabalhos trazem, em sua origem, marcas históricas e culturais, estando interligados a questão econômica e ao consumo, como prática cotidiana nos diversos grupos sociais. Mas na questão do trabalho, há uma questão de valorização, onde alguns trabalhos são considerados superiores a outros, tendo uma desvalorização de algumas profissões e dos trabalhadores que as desempenham.
    Então sugere-se como atividade que inicialmente o aluno liste as profissões existentes em sua cidade e as demais que o mesmo conhece, fazendo em seguida uma pesquisa sobre em que contexto histórico e cultural esse trabalho surgiu, observando o papel econômico do mesmo no passado e agora na nossa sociedade. Em seguida, o professor fará uma reflexão com os alunos sobre a questão de valorizar todos os tipos de trabalho, exaltando a importância dos trabalhadores, mostrando que toda profissão tem um papel indispensável para a sociedade, mostrando que se deve respeitar todos os tipos de trabalho.

    Morgana de Medeiros Fernandes

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  3. São históricas, sociais e culturais as diferenças de gêneros entre homens e mulheres, envolvendo sua cultura e principalmente o trabalho. A sociedade em si, define o que é trabalho de menino e de menina. Os homens sempre com trabalho pesado, e as mulheres sempre como dona de casa, o que não é certo. Hoje, percebemos algumas mudanças em relação a isso, as mulheres estão em profissões que antigamente era proibido, considerado só profissão de homens. Os PCNs abordam que é “inegável que há muitas diferenças nos comportamentos de meninos e meninas”, mas reconhecê-las e trabalha-las para não transformá-las em desvantagem é o papel de todo o educador.
    Assim, o professor pode fazer um trabalho em sala de aula, tento como objetivo um entrevista a ser executada pelos seus alunos. Os alunos deverão entrevistar o maior número de pessoas possíveis, com perguntas sobre qual a sua profissão? E as das outras pessoas da sua casa? Você acredita que existem profissões só para meninas, ou só para meninos? Entre outras perguntas.
    Assim, em seguida o professor deve pedir para que todos os alunos apresentem os resultados de sua entrevista para sala, e o professor deve mediar uma discussão acerca das profissões, mostrando que não existem profissões voltadas apenas só para meninos, ou para meninas. Afim, de que as crianças compreendam e respeitam as profissões, e a cultura de cada um.

    Edilene Faustina Medeiros de Queiroz

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  4. O PCN de Geografia mostra que desde as primeiras etapas da escolaridade, tem-se por um dos objetivos mostrar ao aluno que, cidadania é também o sentimento de pertencer a uma realidade em que as relações sociedade e natureza formam um todo integrado do qual ele é membro participante, afetivamente ligado, responsável e comprometido historicamente com os valores humanístico. Não se pode pensar em ensino de geografia por si só, existe um ser em desenvolvimento apropriando-se de todo esse conhecimento.
    Quanto à articulação dos eixos estudados em relação à emancipação do homem em seu espaço, em um perspectiva cultural, posso abordar que, é óbvio que faz-se necessário adequar os conteúdos a realidade do aluno, pra que haja um aprendizado significante; sabemos que o homem como ser biológico e social está em constante transformação, creio no princípio que, homem nasce homem e mulher nasce mulher, mas não creio que por este motivo deve-se haver desvalorização do ser, não sendo necessário o homem ser melhor remunerado financeiramente por ser homem, ou a mulher ter que trabalhar em condições menos dignas por ser mulher, sou contra. Também sou contra a teoria que se tem pregado acerca da desconstrução sexual, onde defendem o chamado gênero neutro; não podemos confundir ideologia de gênero com papel social do ser humano, não podemos negar que quando discutem-se essa ideologia, o foco é a sexualidade e não os papéis sociais do homem. Creio que seja saudável essas discussões em sala de aula, tratando-se de ambiente acadêmico, mas não creio que seja recomendável levarmos para séries iniciais questões tão complexas, que poderão confundir a mente da criança. Não podemos pensar em reflexões desse tipo a curto prazo, mas a longo, bem como suas implicações .
    Creio que a sala de aula é um ambiente onde nós professores temos a autonomia, assim sendo, vejo que a mesma deve ser utilizada em favor do aluno, propiciando momentos onde ele tenha o contato com seu ambiente escolar e extraescolar, com a diversidade, levando-o a compreensão de como as paisagens, os lugares e os territórios se constroem, bem como a sua cultura local, levando-o a vivenciar a realidade cotidiana de sua comunidade. Bem como trazem os objetivos do enunciado: Identificar marcas culturais e históricas de outros lugares e tempos, nas práticas cotidianas dos grupos sociais aos quais pertence, fazendo pesquisas, se possível for visitando museus, sítios arqueológicos, comunidades que ainda possuem costumes “passados”, como os quilombolas, entre outros. Também entender como as relações entre pessoas, grupos sociais e o ambiente constituem os lugares de vivências, tendo que não somos obrigados a concordarmos com suas práticas, mas como cidadãos e pessoas, são dignos de respeito independente de suas escolhas, valores e crenças. O ultimo objetivo refere-se a Identificar, valorizar e respeitar tipos de trabalho e de trabalhadores em relação à produção econômica e à história, nos seus lugares de vivências, não sendo mais possível desvalorizar ou discriminar alguém por seu trabalho ou por seu gênero, podendo aqui então o professor levar para sala de aula alguns pais, de distintas profissões e juntos ministrarem a aula. Cabe a cada um de nós, observamos a realidade do aluno e a partir dela se trabalhar os conteúdos e eixos referentes ao Ensino de Geografia.

    Delcimária Dantas de Araújo

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  5. Pergunta 1
    Objetivos:
    Possibilitar o autorreconhecimento e aceitação do outro através da própria identidade;
    Facilitar a interação e socialização das crianças;
    Evidenciar a importância da família;
    Ressaltar às semelhanças em meio às diferenças;
    Fornecer conhecimentos básicos sobre o desenvolvimento humano;
    Estimular a criatividade.
    Turma: 1º ano
    Tempo: 4 aulas de 40 minutos.
    Quando a criança começa a entrar em contato com seus semelhantes na escola, as diferenças se tornam percebidas e os questionamentos começam a surgir. De forma lúdica, a ancestralidade e a hereditariedade serão abordadas com os alunos do 1º ano para que eles se socializem e aprendam a valorizar o próximo.
    Uma conversa sobre a diversidade étnica e cultural do Brasil será explorada, destacando os traços das diversas pessoas que fazem parte desse contexto. Traços indígenas, afrodescendentes, descendentes de imigrantes europeus e asiáticos serão comentados e como essas mesmas pessoas ainda podem viver no litoral, no sertão, no campo, nos centros urbanos, etc. No entanto, cada um possui sua personalidade e sua identidade merece ser respeitada.
    Será introduzido o modo de vida dos povos indígenas, com ilustrações no livro didático, assim como, a chegada dos portugueses no Brasil, além de abordar os aspectos positivos do povo africano como seus costumes, dança, culinária, música, etc. Essa abordagem terá o intuito de conscientizar essas crianças quanto a pluralidade cultural para respeitar as diversidades de raça, classe, crença religiosa e sexo.
    Será feito um álbum de família. Durante a construção desse material as crianças serão estimuladas a falarem dos seus pais, seus avós, suas profissões, suas casas, o que comem, suas religiões, etc. Dessa forma irão socializar com os seus colegas sobre as variedades culturais de seus familiares. Após da aula, os alunos e alunas levarão de presente para os pais a atividade.
    Recursos:
    1 Cartolina;
    Cola em bastão;
    Fotos dos familiares;
    Tesoura sem ponta;
    Lápis hidrocor.

    Emanuella Maria Tavares Valença

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  6. Pergunta 2
    Objetivos:
    Pesquisar e conhecer os diversos tipos de trabalho e profissões;
    Pesquisar e conhecer sobre os diversos modos de consumismo e de como isso afeta o equilíbrio ambiental;
    Analisar o comportamento humano em meio ao consumo;
    Promover ações que gerem a responsabilidade ambiental.
    Turma: 3º ano
    Tempo estimado: dois dias.

    Perguntar aos alunos qual profissão eles almejam quando adultos, além de conhecer algumas profissões que serão apresentadas em slides através de Datashow. Dialogar com os estudantes a respeito do consumo, será que consumimos tudo que compramos (moda, alimentos e tecnologia)? Qual o impacto disso no meio ambiente? Seria possível viver de forma sustentável?
    Posteriormente os alunos irão ouvir, discutir e refletir a música “Planeta água, de autoria de Guilherme Arantes”, as crianças farão uma atividade reciclável através de isogravura, uma técnica que utiliza bandejas de isopor de alimentos como queijo, presuntos e carnes. Essa atividade consiste em desenhar no isopor com uma caneta, depois uma folha de ofício será pintada com tinta guache e a imagem será passada, transcrevida para o isopor.
    Em outro momento os alunos irão a horta da escolar e plantarão sementes de feijão e mudas de coentro cebolinha para o próprio consumo da equipe escolar. Essa atividade será de contato com a terra e com a água.

    Recursos:
    Datashow;
    Computador;
    Tinta Guache;
    Bandeja de isopor;
    Pincel;
    Caneta;
    Grãos de feijão;
    Mudas de coentro cebolinha;
    Terra.
    Água.

    Emanuella Maria Tavares Valença

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  7. Pergunta 3
    Objetivos:
    Conhecer as várias formas de trabalho e trabalhadores;
    Reconhecer a importância desses trabalhadores para a economia;
    Estudar a conquista das mulheres no âmbito profissional.
    Turma: 4º ano
    Tempo previsto: 2 aulas de 40 minutos

    Será exposto a turma através de slides os primeiros tipos de trabalho da humanidade, depois, uma leve explanação sobre a revolução industrial e como isso influenciou a economia mundial. Será perguntado aos alunos se as avós trabalhavam? Se as mães trabalhavam? Se os pais trabalhavam? Quais os tipos de trabalho? Se os alunos ou alunas acham que existe trabalho feminino ou masculino? Posteriormente, um vídeo seria exposto aos alunos sobre profissões que as mulheres exercem que antes eram ocupadas somente por homens. Após estas exibições, seria discutida a importância da mulher para a economia e como isso influencia as famílias.

    Atividade em recortes com ilustrações de pessoas trabalhando em grupos de 5 alunos.

    Recursos:
    Datashow;
    Computador;
    Slides;
    Vídeo
    Tesoura;
    Bastão de cola;
    Cartolina.

    Emanuella Maria Tavares Valença




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  8. Fazer a relação de tais objetivos não é tarefa fácil para o professor, pois este tem que lutar contra uma consciência coletiva na qual perpetua a submissão da mulher ao sexo masculino. Onde em pleno século XXI, com tantos avanços até agora, seja preciso viver com determinados padrões que estabeleçam o modo certo de viva, a família padrão, a mulher que “anda na linha”, o homem de verdade, que é aquele que sai para trabalhar enquanto a mulher fica em casa fazendo trabalhos domésticos, que não a deixa ir para o mercado de trabalho por acreditar que o lugar dela é dentro de casa.
    Na verdade, o que podemos ver, é o preconceito camuflado por uma falsa ideia de igualdade, tanto com relação ao trabalho quanto ao aspecto sociocultural. O fato é que, a partir do momento em que as diferenças biológicas se convertem em desigualdade, preconceitos e estereótipos são gerados e repassados.
    A educação, não somente, é o passo importante na formação da consciência, pois contribui na elevação do grau de consciência político social do sujeito e na desalienação com relação a cultura machista e tradicional. Pois é a cultura que humaniza o homem, por isso o fato de que homens são muito diferentes de homens de outros lugares.
    Diante desses obstáculos, é preciso que o professor adeque sua metodologia:
    optando por materais que tratem com igualdade homens e mulheres, pois existem muitos livros didáticos, por exemplo, que não traz a mulher em profissões que são categorizadas como masculinas; evitar organizar o espaço da sala como um sendo de meninas e outro de meninos;evitar categorizar atitudes e brincadeiras de acordo com o gênero;tratar com igualdade meninas e meninos;trabalhar as diferenças culturais de diferentes lugares com relação ao conceito de comportamento de homem e de mulher; entre outras.
    Ou seja, é preciso, diante de todo o preconceito enraizado na sociedade, mostrar para a criança e fazê-la compreender que o sexo físico não determina o comportamento e nem o desenvolvimento social do ser, que o conceito de masculino e feminino difere de um lugar para o outro de acordo com a cultura do lugar.

    Janaina Patrícia de Medeiros

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  9. Apesar da maioria da população brasileira ser feminina, segundo o relatório da ONU em 2014, a desigualdade de gênero é muito presente no mercado de trabalho. Salários desiguais, assédio, são apenas alguns dos problemas enfrentados pelas mulheres na cultura machista ainda presente na sociedade. Apesar de estarem cada vez mais presentes no mercado de trabalho, as mulheres não ficam livres da falta de respeito e da discriminação, principalmente nos âmbitos que são “voltados apenas para os homens”. As mulheres sofrem ainda com a desvalorização, mesmo sendo observado que com relação à educação, as mulheres estão à frente dos homens, por reservar mais tempo a formação. Há também a questão da desvalorização do trabalho doméstico. Essa questão da diferença de gênero está impregnada não só na nossa cultura, mas nas demais, de forma muito presente, mas a luta pelos direitos de igualdade está se tornando mais forte, em algumas culturas mais em outras menos.

    Será proposta uma sequência didática, onde por meio de um mapa as crianças vão identificar os diferentes continentes e partindo disso, pesquisar qual a cultura presente nos mesmos, observando o papel da mulher, os direitos e como isso se reflete no mercado de trabalho, identificando os servições onde estão mais presentes as mulheres.

    Relatório divulgado pela ONU mostra que desigualdade de. Disponível em: Acesso em 18 de novembro de 2015.
    Direito sem Fronteiras - Desigualdade entre homens e mulheres no trabalho (07/07/14). Disponível em: < https://www.youtube.com/watch?v=TdyeD4H-N_E> Acesso em 18 de novembro de 2015.

    Discente: Morgana de Medeiros Fernandes.

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    Respostas
    1. Corrigindo:
      *identificando os SERVIÇOS onde estão mais presentes as mulheres.
      **Relatório divulgado pela ONU mostra que desigualdade de. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=TdyeD4H-N_E Acesso em 18 de novembro de 2015.

      Excluir
  10. Desde os primórdios, nas sociedades patriarcais, homens e mulheres têm nascidos imbuídos de um status de desigualdade, afirmado pelo argumento da diferença natural dos sexos. Esse discurso da naturalidade tem sido permeado por ideologias culturalmente delimitadas e limitadas em cada sociedade, onde o corpo do homem e da mulher está marcado por sentidos e valores específicos tanto para um como para o outro, registros que estabelecem uma hierarquia situacional definindo os lugares, tipos de trabalhos, comportamentos, áreas de profissão e atividades dos sexos na dinâmica da sociedade. Frente a essa breve retomada histórica é notório observar nas entrelinhas da discussão que as relações de gênero estiveram sendo construídas socialmente, estabelecendo relações de poder entre homens e mulheres.

    "(...) Isto revela, pois, que as relações desiguais de gênero estão enraizadas culturalmente, sendo muito difícil de rompê-las. E mesmo quando tentamos superá-las, existem outros elementos (SCOTT, 1990) que contribuem para a permanência e reprodução dos valores machistas/patriarcais (MELO, 2014, p. 169).

    Segundo CARLI (2008, p. 11):

    "Tais idéias, são construções sociais, servem para justificar o espaço doméstico (privado) como sendo espaço da mulher. (...) A maioria das brincadeiras das meninas é para reforçar o papel de mãe, dona de casa, responsável pelos afazeres domésticos. Já os meninos, são levados a rua para jogar bola, brincar de carrinho, correr, reforçando a força, a independência e o espaço público. Assim, a mulher é levada a “acreditar” que seu lugar é o lar, que nasceu para ser mãe, que deve cuidar dos filhos, que são “sua” responsabilidade. O homem, de modo geral, ainda continua ausente na divisão das tarefas domésticas. Por não ter conquistado a equidade de gênero na esfera privada, ou seja, a participação do masculino nas tarefas da casa, a mulher assume uma carga de trabalho no espaço público semelhante ou mais exaustivo do que a do trabalhador masculino, e no âmbito privado cabe-lhe a responsabilidade da labuta da casa, do preparo do alimento, do cuidado dos filhos e sua educação informal, do cuidado dos velhos da família, da saúde dos familiares e, evidentemente, da reprodução biológica e física da força de trabalho (BRUSCHINI, 1990)."

    Pela grande marca que se registra na História, percebe-se “que estas relações acontecem de forma diferente de uma sociedade para outra e em tempos diferentes na mesma sociedade e se estas são construídas historicamente, poderão também ser modificadas” (CARLI, 2008, p. 7). Acredita-se, portanto, que a educação possa ser um mecanismo, utilizado pelas mulheres, que vise à promoção da igualdade com os homens. Neste sentido, a educação não deve ficar alheia a esse processo, é chegado o momento de acompanhar a velocidade do mundo revendo sua função social e a forma que organiza o ensino, para assim promover uma formação que contribua para a construção de um sujeito com habilidades para acompanhar as discussões que vigora na atualidade.

    "Salientamos esta questão, pois durante muito tempo e ainda hoje, algumas atividades desenvolvidas na escola reforçam a desigualdade, separando meninos e meninas, colocando oficinas de dança e pintura para meninas e futebol para meninos, jogos de força, lutas armas, carros, motos, para meninos, para meninas poesias, artesanato, bonecas, utensílios domésticos. De modo sutil acabamos determinando espaços e construindo papéis, mas se visamos à busca de uma equidade de gênero precisamos educar meninos e meninas de forma mais igual, possibilitando transitar pelos mesmos espaços e fazer as próprias escolhas (CARLI, 2008, p. 7)."

    Francisca Samara Kizia Bezerra do Nascimento

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  11. Entendendo assim, que se há necessidade de potencializar as estruturas da educação, para que se possa dar suporte a uma sociedade que se coloca a favor das transformações contra a discriminação, entre elas, a de gênero, visto que não podemos negar o poder formador da escola, uma vez que por meio dela estas diferenças podem ser questionadas, problematizadas, objetivando ser diminuídas e/ou combatidas, retratando-se em ações que visem alcançar a emancipação do sujeito em seu espaço, seja na perspectiva da cultura e do gênero, bem como do trabalho. Uma educação voltada à formação do sujeito tendo em vista valorizar seus direitos humanos, além de buscar desenvolver seu papel transformador por uma sociedade mais democrática igualitária e justa.
    De igual modo, e aqui em ênfase, reforçamos que o ensino de geografia deve ter essa discussão como fonte balizadora de sua ação formadora, visto que segundo os PCNs de Geografia (1998) essa deva ser a função social da educação, comprometida em tornar o mundo compreensível para os alunos, explicável e passível de transformações, tendo como meta buscar uma postura pedagógica que leve o aluno à conquista da cidadania brasileira. Para isso, o entrelaçamento entre objetivos como: Identificar marcas culturais e históricas de outros lugares e tempos, nas práticas cotidianas dos grupos sociais aos quais pertence; Reconhecer a inter-relação e a interdependência entre trabalho, consumo e vida cotidiana; Identificar, valorizar e respeitar tipos de trabalho e de trabalhadores em relação à produção econômica e à história, nos seus lugares de vivências; são anseios pertinentes que visam levar o aluno a compreender as bases materiais da dominação de gênero explícitas no contexto sócio-histórico, como esse mecanismo de poder é regido e orientado pela ideologia cultural, como as relações de trabalho constroem hierarquias baseadas nas diferenças sexuais, em que isso influencia as possibilidades de acesso e permanência em empregos, bem como as condições de trabalho e níveis de remuneração, e como todos esses apontamentos determinam o discurso tradicional do que é pertinente/comum a homens e mulheres.
    Esses contrapontos devem fazer parte das discussões da disciplina de geografia, pois constituem um problema social, uma vez que é exatamente no ambiente escolar que se pode desconstruir estes papéis, de modo que se mostre aos alunos que as responsabilidades familiares e/ou trabalhistas trata-se de uma questão pertinente a homens e mulheres, ambos engajados na busca pelo ponto de equilíbrio que se deve instaurar entre os sujeitos. Assim, levantando pontes para trabalhar às diferenças que a sociedade estabelece entre os indivíduos, certo de que o ensino escolar não pode desenhar e maquiar estereótipos, mas ter o compromisso de romper com o modelo ideal de sujeito.
    Nesse contexto, acreditamos que o ensino de geografia deve abordar a temática “gênero, trabalho e cultura”, com fins de desnaturalizar as identidades sexuais, e, por conseguinte, as hierarquias patriarcais/marchistas que se perpetuaram por séculos afinco. De modo que contribua para a formação de cidadãos crítico-reflexivos, participativos, que validem o seu direito de tomada de decisão. Para que esses objetivos possam ser trabalhados, sugerimos a seguinte atividade disciplinar:
    Francisca Samara Kizia Bezerra do Nascimento

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  12. Levantamento dos conhecimentos prévios
     1º) De início, o professor deve utilizar do espaço da “rodinha” para motivar os alunos, e estabelecer uma maior interação. Objetivando promover uma discussão, deve perguntar aos alunos: O que é trabalho?;
     2º) As colocações dos alunos devem ser registradas no quadro, bem como questionadas (caso seja citado exemplos de tarefas, visto que existe uma diferença tênue entre os termos: trabalho e tarefa);
     3º) Enquanto uma música é tocada, as crianças devem passar uma caixa contendo algumas perguntas. Não pode demorar a passar a caixa, bem como jogar em cima do outro colega. A caixa deve ser passada de mão em mão. Quando a música parar, a criança que estiver com a caixa retira uma pergunta e a ler em voz alta, juntamente com os colegas devem buscar respondê-la. Enquanto isso, o professor deve anotar as respostas no quadro e fazer inferências sempre que necessário, de modo a estimular os alunos a elencar os tipos de trabalho, e quais desses há maior presença masculina, assim como feminina. O educador juntamente com a turma deve contar quantos tipos de trabalhos foram atribuídos às mulheres, aos homens e quantos a ambos os sexos;
    Sugestão de perguntas:
    Na sua família, quais atividades sua mãe realiza?
    Sua mãe trabalha fora de casa? Em quê?
    Em quê seu pai trabalha? O que ele realiza nesse trabalho? Quais as ferramentas utilizadas?
    Na sua casa, quem faz a comida, arruma casa e lava as roupas?
    O que seu pai realiza quando está em casa?
    Nas outras famílias, em que homens e mulheres trabalham?
    Existem tipos de trabalhos que são particulares de homens? E outros que são particulares à mulher? Quais?

    Ampliação de saberes
     4º) Para ampliar os conhecimentos, o professor deve direcionar que os alunos assistam o filme de animação “O sonho impossível” (ONUBRASIL – link: https://www.youtube.com/watch?v=dKSdDQqkmlM), que apresenta a história de uma mulher que busca dar conta das tarefas domésticas e do trabalho externo ao lar, enquanto seu marido vivencia as regalias rotineiras do ser “homem”; após, o educador deve promover um momento de interpretação/reflexão do vídeo assistido. O educador pode alavancar a discussão direcionando questionamentos como: No filme assistido, quem arruma a casa e cuida das crianças? E quem trabalha fora de casa? Existem tipos de trabalhos que são particulares de homens? Quais são? Quais as ferramentas que eles utilizam para realizar esse trabalho?; Existem tipos de trabalhos que também são próprios de mulheres? Quais são? E quais ferramentas são utilizadas para realizar a tarefa?; Arrumar a casa é coisa de mulher? Porque?; Será que o homem também pode cuidar da casa?.
    O professor deve retornar as respostas registradas no quadro durante o direcionamento da 3ª etapa da atividade, com intenção de desnaturalizar as identidades sexuais construídas pelos alunos. A discussão deve dar conta de realizar o paralelo que se permeia em torno da questão posta culturalmente, que determina que posições sociais homens e mulheres devem assumir.
    A atividade proposta buscar mostrar como a escola, enquanto espaço formador, pode servir como agente questionador das desigualdades existentes entre homens e mulheres, fato que se faz presente na historiografia da sociedade.



    REFERÊNCIAS
    MELO, Brunilla Thaís Queiroz de. Trabalho, educação e relações de Gênero: uma análise crítica. Universidade Federal do Rio Grande do Norte. INTERFACE – Natal/RN – v.11 – n.2 jul/dez 2014.

    CARLI, Magda Lucia Somensi de. Gênero educação e mercado de trabalho. Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/1992-8.pdf Acesso dia 15/11/2015

    ONUBRASIL. O sonho impossível?. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=dKSdDQqkmlM Acesso dia 17/10/2015


    Francisca Samara Kizia Bezerra do Nascimento

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  13. A nossa história está marcada por uma cultura e hierarquia de gênero que se apresenta no espaço refletindo nas relações de trabalho. No contexto atual, mesmo após vários movimentos sociais e lutas por igualdade travadas principalmente no Movimento Feminista, ainda se perpetua no imaginário uma associação das mulheres como uma "força de trabalho secundária", tal pensamento justifica a delimitação dos espaços de trabalho para o gênero, que em sua maioria restringe-se a esfera privada, além de acentuar as discriminações de gênero que influenciam fortemente as possibilidades de acesso e permanência no emprego e as condições de trabalho, incluindo níveis de remuneração, direitos e proteção social.
    As desigualdades entre homens e mulheres são construídas na esfera cultural, social e política, não havendo a garantia das mesmas oportunidades para ambos os gêneros. Nesse sentido, faz-se indispensável que o professor apto a atingir os objetivos elencados na base eduque para a igualdade, tal educação não significa a eliminação ou relativização das diferenças, mas sim a articulação igualdade e diferença, tendo uma visão dialética entre ambas. Não se pode falar em igualdade sem incluir a questão da diversidade, tampouco abordar a questão da diferença dissociada da afirmação da igualdade.
    Torna-se necessário também que o educador se situe e situe seus alunos diante do reconhecimento de todo o percurso histórico de patriotismo, machismo, hierarquização, negação,submissão e violência enfrentado pelas mulheres. Esse reconhecimento teórico e formal já expresso em declarações e Leis é fundamental e constitui ponto de partida para o desenvolvimento de uma atitude reflexiva frente ao que acontece ainda na atualidade, porém, só isso não basta. Em seu trabalho o professor também precisa ter a consciência de que todos ou grande parte dos seus alunos já presenciaram em seu contexto social práticas de violência contra a mulher, seja ela verbal, física ou qualquer outra, assim, seu trabalho deve voltar-se para uma abordagem dessas questões, fomentando nos educandos a reflexão acerca delas, instigando atitudes que reivindiquem e busquem valorização, igualdade de oportunidades e o pleno e igualitário exercício da cidadania à luz dos direitos humanos.

    OBS: Seguem alguns acréscimos para somarem ao meu comentário inicial.

    Janaina Jardiny Dantas de Araújo

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  14. Quando falamos de Base Nacional Comum Curricular, falamos de currículo. Este associa-se em distintas concepções, que derivam dos diversos modos como a educação é concebida, historicamente entre as relações de poder, da política e cultural. O currículo está inserido nos conteúdos a serem ensinados e aprendidos, nas experiências de aprendizagem escolares a serem vivenciadas pelos educandos, nos planos pedagógicos elaborados pelos docentes, nos objetivos de ensino a serem alcançados e no processo de avaliação escolar, Ou seja , currículo tem um proposta de molda o sujeito. Todo currículo está integrado as relações de poder, tudo tem uma finalidade e um objetivo a ser alcançado. Então se partimos do objetivo de identificar os papéis sociais de pessoas em relação à organização espacial e às vivências sociais, de acordo com as questões de gênero, trabalho e cultura. Seria necessário a elaboração de um projeto que abordasse a seguinte temática : “As divisões dos gêneros para organização da sociedade”, A partir desse projeto o professor poderia desconstruir muitos preconceitos e construir um nova concepção de sociedade, gênero, papel social e cultura.

    Djaine de Araújo Dantas

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  15. A diversidade cultural está presente diariamente no contexto brasileiro, e esse é um tema de extrema importância a ser abordado em sala de aula, pois os alunos devem ter conhecimento da diversidade cultural do país e saberem a origem de festas folclóricas, culinária, crenças e todos os tipos de manifestações culturais, fortalecendo ainda mais o processo de valorização dos costumes locais. A cultura de um povo é formada por vários elementos, como crenças, ideias, mitos, valores, danças, festas populares, alimentação, modo de se vestir, entre outros fatores. É uma característica muito importante de uma comunidade, pois a cultura é transmitida de geração em geração e demonstra aspectos locais de uma população. Ao abordar a pluralidade cultural do Brasil, o professor deve promover no aluno o sentimento de valorização cultural do país, além do reconhecimento e respeito das diferentes culturas, mostrando que não existe uma melhor ou mais desenvolvida que a outra. Ao abordar a pluralidade cultural do Brasil, o professor deve promover no aluno o sentimento de valorização cultural do país, além do reconhecimento e respeito das diferentes culturas.
    Sequência Didática
    Turma: 1º ano do Ensino Fundamental I
    Duração da Aula: 4hs e 30mint.
    Objetivo Geral:
    Conhecer e valorizar a Diversidade Cultural do Brasil
    Objetivos Específicos:
    Identificar e valorizar elementos da nossa Cultura;
    Mostrar as grandes contribuições da Diversidade Cultural;
    Desenvolvimento:
    A aula será iniciada primeiramente com um vídeo poema (As Borboletas, vídeo poema infantil de Vinícius de Moraes) que retrata um pouco da nossa cultura, e em seguida em uma roda de conversa de forma lúdica será apresentada as brincadeiras, danças, comidas e músicas que representa a diversidade cultural do Brasil. Convidarei as crianças para formar grupos. Cada grupo irá desenvolver em forma de teatro algumas das características trabalhadas em sala.
    Discente: Claudijane Silva de Medeiros

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  16. A escola é um espaço onde as crianças vão aprender no exercício do convívio a desenvolver comportamentos, juntamente com os que as mesmas aprendem em casa. Mas como será que elas se comportam em grupo? É preciso se questionar a esse respeito, para que tenhamos na escola um ambiente de bom convívio. E para que esse aprendizado sirva de base para o cumprimento do seu papel na sociedade. Na escola se presencia situações que merecem um olhar mais cuidadoso, como por exemplo, situações de desrespeito, de inferioridade ou de repressão por causa da “categorização” daquilo que é de menino ou de menina. Será que essa categorização tem mostrado algum reflexo na sociedade atual? menino brinca de carro e menina de boneca e posteriormente, se espera que o menino que brincava de carrinho vire caminhoneiro e que a menina que brincava de boneca seja ‘boa dona de casa’. Mas porque nos causa estranheza ver esses papeis se inverterem? É natural que a mulher fique sem trabalhar, em casa, pois é ela que dá a luz, e cuida mais do filho? É natural que o pai trabalhe, já que ele sempre foi responsável pelo sustento da casa? Como uma mulher com seu corpo tão frágil, pode dirigir um caminhão, se mulher no volante é perigo constante?
    Situações ditas “naturais’’ que podem ser na realidade padrões impostos por uma sociedade sexista.
    Isso pode se tornar um obstáculo, um estigma quando um dos sexos se sente inferior e incapaz de assumir algum cargo ou desempenhar qualquer outra atividade que não tem nada a ver com diferenças biológicas (ser homem ou ser mulher).

    Sequência Didática
    Turma: 4º Ano do Ensino Fundamental I
    Duração: 4hs e 30minutos
    Objetivo Geral:
    Ampliar a visão dos alunos sobre o masculino e o feminino em nossa sociedade moderna
    Objetivos Específicos:
    Identificar o preconceito no ambiente escolar;
    Ampliar a visão dos alunos;
    Desenvolvimento:
    Darei inicio a aula com a exibição de um filme ( A Fonte das Mulheres, de direção de Radu Mihaileanu) e em seguida será promovido um debate com profissionais convidados, como (sociólogos, professores, psicólogos entre outros) onde se dará inicio ao debate.


    Discente: Claudijane Silva de Medeiros

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  17. Após décadas de luta, as mulheres ainda têm muito o que avançar para superar as desigualdades no mercado de trabalho, em pleno século XXI, a mulher continua sofrendo discriminações em relação ao sexo oposto. As mulheres dos séculos anteriores foram educadas para um perfil de mulher ideal para casar, e satisfazer os homens. Mas, esse papel nos últimos séculos vem sendo revertido, pois elas estão cada vez mais inseridas no mercado de trabalho, e ainda conciliam seu papel de esposa, mãe e dona de casa. Mesmo assim, o preconceito persiste no século atual.

    Sequência Didática
    Turma: 4º Ano do Ensino Fundamental I
    Duração: 4hs e 30minut.
    Objetivo Geral:
    Valorizar a mulher no mercado de trabalho
    Objetivo Específico:
    Mostrar as contribuições da mulher no mercado de trabalho para construção da nossa história;

    Desenvolvimento:
    Daremos inicio em sala a exibição de vídeos que traz debates a respeito do avanço da mulher no mercado, e em seguida faremos uma roda de conversa, e será proposto aos alunos a fazer uma pesquisa bibliográfica relatando o avanço das mulheres em diferentes contextos históricos.


    Discente: Claudijane Silva de Medeiros

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  18. Ainda é certo dizer, que nossa cultura local enraizada ainda predomina alguns conceitos arcaicos quanto aos gêneros, seu papel social e profissional. Por mais que sejam trabalhadas atualmente as questões da igualdade entre sexos, nossas crianças ainda crescem com o pensamento “formado”(e distorcido) em relação à função de cada um, seja em casa ou no trabalho; consequentemente como resposta dos conceitos já formulados em nossa sociedade, e com base em tudo o que eles vivenciam na prática. Quebrar esses paradigmas é, de fato, uma responsabilidade do educador, em conjunto com a família. Construir cidadãos pensantes e críticos é o nosso maior objetivo, tendo enfoque nas questões sociais e culturais. E porque não começar desde a infância?! Visto a necessidade de se quebrar tais “padrões”, surge a necessidade de um planejamento didático acerca do tema abordado, sendo possível uma abordagem em sala de aula sobre a igualdade dos gêneros, em diversos aspectos, como: social, profissional, intelectual, político, entre outros...A ser realizado da seguinte forma: Abordaremos o tema em sala de aula, provocando os conhecimentos e opiniões prévias dos alunos sobre o tema em questão, na roda de conversa. Com base nas explanações e questionamentos das crianças, poderemos discutir sobre o preconceito que ainda cerca nossa região, com relação às mulheres, e fazê-los refletir sobre alguns exemplos. Podemos trazer como base, também, alguns aparatos legais voltados à igualdade e segurança da mulher, como consequência de tais preconceitos. Como: Lei Maria da Penha, o Projeto existente de Lei de Igualdade Salarial, bem como trabalhar o artigo 13º da Lei de Igualdade de Gêneros, que diz o seguinte: Artigo 13.º (Princípio da igualdade) 1. Todos os cidadãos têm a mesma dignidade social e são iguais perante a lei. 2. Ninguém pode ser privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão de ascendência, sexo, raça, língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica, condição social ou orientação sexual. Sendo assim, partiríamos para a desconstrução desses paradigmas impostos, e após a explanação dessa aula, faríamos uma pesquisa no laboratório de informática sobre quais as conquistas gradativas das mulheres no último século. Em forma de apresentação grupal, os alunos iriam expor para os demais da turma, os dados encontrados. Para finalizar a discussão sobre esse tema, traríamos em uma outra aula, com a aprovação dos alunos, profissionais mulheres que assumam lugares ditos “masculinos”, como bombeiro, Engenheira de Construção, Mototaxista, vereadora; e também convidar homens que aturam em áreas ditas “femininas”, como cabeleireiros, vendedores de cosméticos, faxineiros, entre outros, com a finalidade de realizar um grande debate com a turma, onde os alunos possam questioná-los sobre as dificuldades enfrentadas, como eles barram o preconceito, do que mais gostam em atuar na área, entre outros questionamentos.

    Cínthia Maria Dantas de Oliveira

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  19. Falar sobre cultura, trabalho e, principalmente, de gênero é algo bastante complexo. São três coisas que estão totalmente interligadas, mas sendo essa ligação praticamente invisível aos nossos olhos. Há muito tempo que homens e mulheres não ocupam o mesmo status de igualdade em diferentes situações. Na Grécia antiga, por exemplo, a mulher ocupava posição equivalente a do escravo, sentido de que tão somente estes executavam trabalhos manuais extremamente desvalorizados pelos homens livres. A mulher era considerada como uma criatura que tinha por objetivo de sua existência apenas servir de agrado para os homens, sendo estes superiores em tudo. Na Roma antiga, por meio de uma determinação jurídica, era atribuído ao homem todo o poder sobre a mulher, filhos, servos e escravos. Existiam umas exceções somente na Gália e Germânia, onde a mulher ocupava o espaço semelhante ao dos homens, e dessa forma podiam participar das guerras, conselhos tribais e ocupando-se também da agricultura e do gado. Quando isso realmente acontecia, não era porque estavam começando a olhar para o sexo feminino com outros olhos. De forma alguma. Mas sim por causa do afastamento do homem por motivo de guerra. Então, alguém tinha que se virar. Já na idade média, quando o marido falecia a mulher assumia o papel de mestre nas oficinas, mas a desvalorização do trabalho feminino era bem visível porque estas, apesar de exercerem a mesma função, recebiam remuneração inferior ao do homem. Voltando-se para a questão educacional, durante a idade média há registros de uma minoria de mulheres frequentando as universidades. Nesse período as mulheres já participavam de muitas atividades semelhantes aos dos homens, mas ainda sim eram vistas como sexo frágil, incapazes e intolerantes. Houve no início da época moderna com a consolidação do sistema capitalista, a desvalorização da força do trabalho da mulher, pois acarretava em rebaixamento do nível salarial geral, mas mesmo com toda dificuldade elas lutaram por décadas, tentando alcançar o mesmo nível do sexo oposto. Hoje, vemos a mulher crescendo e posicionando-se no âmbito social, cultural, político e econômico.

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  20. Presenciamos mulheres ocupando altos cargos em grandes empresas, governando países, estados ou municípios. Mas ainda sim, continuam sendo alvo de preconceitos e olhares tortos. Então, como é que isso não afeta a nossa cultura? Se esse mau hábito que vem desde tempos imemoriais não foi abolido totalmente da sociedade e que a cada dia, apesar de lutas e avanços, ainda existem pessoas que diz: “Lugar de mulher é na cozinha”? Nossas crianças não nascem com esse tipo de pensamento. Ninguém nasce com esse conceito de que o sexo feminino é superior ao masculino. De que mulher não pode pilotar avião ou ônibus. De que o homem não pode tomar conta da casa enquanto a mulher sai para trabalhar. Se isto acontece, o sexo masculino se sente ofendido, humilhado. Então, como poderíamos trabalhar essas questões em sala de aula? Bem, sabemos que cada criança recebe uma educação no contexto familiar. Elas chegam à escola com alguns conceitos já formados, ideias prontas, respostas pra quase tudo. Cabe ao professor, inicialmente, ver e analisar esses conhecimentos prévios que os alunos carregam consigo. O professor deve tratar desses assuntos de forma importante. Mostrar todo um contexto histórico, todos os fracassos, as vitórias, os bons e maus exemplos, os tipos de trabalhos que ambos os sexos podem exercer, entre outras questões. O professor pode pedir aos alunos que cada um fale sobre a profissão de seus pais e sobre o que acham de cada um. Depois ele pode pedir aos alunos que escrevam, relatem em uma folha sobre como é a relação deles com seus pais. Como cada um age em casa, quem toma conta das atividades domésticas, quem trabalha, quem faz as compras, enfim. Saber deles como é a convivência dos sexos e o que eles acham sobre isso. Essa atividade faz com a criança reflita que não existe somente um sexo que merece respeito e que ocupa um cargo maior na sociedade. Ambos são importantes e todos são capazes de tudo e merecem ter os mesmos direitos. Dessa forma, os alunos podem se colocar nas diversas situações, pensar no futuro, como agirá daqui pra frente quanto a tudo isso que acontece e qual serão as suas formas de contribuição para tal questão.

    Rosângela Dayana Amorim da Silva

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  21. Primeiramente cabe ressaltar que ensinar é uma tarefa árdua, seja qual for a disciplina, sendo a disciplina de geografia, tidos pelos alunos, não todos, como uma disciplina chata. É importante o professor sempre está buscando métodos novos para a aplicação dos conteúdos e buscar alcançar os objetivos a serem atingidos no ensino de geografia. Ensinar geografia nas séries iniciais do fundamental requer levar os alunos a conhecer a natureza, o espaço geográfico, interpretar mapas, construir cartografias, conhecer sua realidade e a sociedade onde está inserido, conhecer as diferentes culturas, enfim, muitos objetivos pretendem ser desenvolvidos nos alunos para seu desenvolvimento integral.
    Proporcionar ao aluno o conhecimento das diversidades culturais às vezes é uma tarefa complicada, pois ser mediador frente a uma sociedade ainda muito preconceituosa se torna um obstáculo. O aluno deve saber que a cultura gera conflitos sociais, entre eles, desigualdade de gênero e trabalho. A sociedade ainda está impregnada em costumes dos séculos passados, entre eles, o de que a mulher é inferior aos homens, e que esta tem como missão cuidar do lar e o homem é quem trabalha. Isso vai registrar as desigualdades de gêneros no mercado de trabalho, mas a cada dia esse preconceito vai sendo passado pra trás e as mulheres estão cada vez mais sendo introduzidas no mercado de trabalho, inclusive chegando a ocupar cargos que antes eram ocupados pelos homens, como por exemplo, mestre de obras, presidente, entre outras funções. Cabe lembrar que há ainda muito que se lutar e alcançar para ser atingindo a igualdade de trabalho entre homens e mulheres.
    Trazendo para a sala de aula os objetivos destacados para a questão em pauta, fazer a articulação entre trabalho, gênero e cultura, é uma das tarefas que o professor deve realizar com seus alunos, para que estes desde os primeiros anos de escolarização sejam trabalhados para que no futuro não cresçam preconceituosas. O primeiro objetivo em destaque deseja que o professor seja capaz de colocar o aluno frente a sua cultura e de outros povos, sejam nos tempos atuais ou passados, e isso será proporcionado através da compreensão do seu espaço vivido, percebido e concebido, de vistas a museus, a sítios arqueológicos, a outras comunidades, pedir para que estes façam pesquisas usando a internet e o livro didático como fontes de pesquisas, etc.
    No segundo objetivo requer que o professor faça uma articulação entre trabalho consumo e vida cotidiana. Diante disso, o professor pode trabalhar os referidos temas envolvendo os alunos em sua própria realidade, como por exemplo, pedir que os alunos realizem um questionário em casa com os seus pais, perguntando qual a profissão deles o porquê escolheu tal profissão. Poderá também pedir para os alunos realizarem uma pesquisa na internet de quais os países mais consumistas do mundo, como também pedir para que os alunos façam um registro de como é seu dia-a-dia, assim levando o aluno a conhecer sua realidade e a sociedade na qual está inserida. No terceiro objetivo refere-se a valorização dos diversos tipos de trabalho e de trabalhadores, a ação pedagógica do professor deve ser comprometida em levar o aluno a refletir que todas as profissões são importantes para a sociedade, que não importa a função, podendo ser um limpador de ruas ou mulher ordenando cinquenta homens em uma construção de um prédio, pois todos são dignos de respeito. Para articular gênero e trabalho, o professor pode trabalhar o tema “profissões”, trazer o faz de conta para a sala de aula, atribuindo profissões misturadas para os meninos e meninas, trabalhando desde cedo que todos são iguais. Em suma, a educação sozinha não faz milagre e primeiro a sociedade precisa passar por uma conscientização para erradicar todas as formas de preconceitos a que venha atingir aos mais fracos.
    Elaine Cristina da Silva

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  22. Primeiramente cabe ressaltar que ensinar é uma tarefa árdua, seja qual for a disciplina, sendo a disciplina de geografia, tidos pelos alunos, não todos, como uma disciplina chata. É importante o professor sempre está buscando métodos novos para a aplicação dos conteúdos e buscar alcançar os objetivos a serem atingidos no ensino de geografia. Ensinar geografia nas séries iniciais do fundamental requer levar os alunos a conhecer a natureza, o espaço geográfico, interpretar mapas, construir cartografias, conhecer sua realidade e a sociedade onde está inserido, conhecer as diferentes culturas, enfim, muitos objetivos pretendem ser desenvolvidos nos alunos para seu desenvolvimento integral.
    Proporcionar ao aluno o conhecimento das diversidades culturais às vezes é uma tarefa complicada, pois ser mediador frente a uma sociedade ainda muito preconceituosa se torna um obstáculo. O aluno deve saber que a cultura gera conflitos sociais, entre eles, desigualdade de gênero e trabalho. A sociedade ainda está impregnada em costumes dos séculos passados, entre eles, o de que a mulher é inferior aos homens, e que esta tem como missão cuidar do lar e o homem é quem trabalha. Isso vai registrar as desigualdades de gêneros no mercado de trabalho, mas a cada dia esse preconceito vai sendo passado pra trás e as mulheres estão cada vez mais sendo introduzidas no mercado de trabalho, inclusive chegando a ocupar cargos que antes eram ocupados pelos homens, como por exemplo, mestre de obras, presidente, entre outras funções. Cabe lembrar que há ainda muito que se lutar e alcançar para ser atingindo a igualdade de trabalho entre homens e mulheres.
    Trazendo para a sala de aula os objetivos destacados para a questão em pauta, fazer a articulação entre trabalho, gênero e cultura, é uma das tarefas que o professor deve realizar com seus alunos, para que estes desde os primeiros anos de escolarização sejam trabalhados para que no futuro não cresçam preconceituosas. O primeiro objetivo em destaque deseja que o professor seja capaz de colocar o aluno frente a sua cultura e de outros povos, sejam nos tempos atuais ou passados, e isso será proporcionado através da compreensão do seu espaço vivido, percebido e concebido, de vistas a museus, a sítios arqueológicos, a outras comunidades, pedir para que estes façam pesquisas usando a internet e o livro didático como fontes de pesquisas, etc.
    No segundo objetivo requer que o professor faça uma articulação entre trabalho consumo e vida cotidiana. Diante disso, o professor pode trabalhar os referidos temas envolvendo os alunos em sua própria realidade, como por exemplo, pedir que os alunos realizem um questionário em casa com os seus pais, perguntando qual a profissão deles o porquê escolheu tal profissão. Poderá também pedir para os alunos realizarem uma pesquisa na internet de quais os países mais consumistas do mundo, como também pedir para que os alunos façam um registro de como é seu dia-a-dia, assim levando o aluno a conhecer sua realidade e a sociedade na qual está inserida. No terceiro objetivo refere-se a valorização dos diversos tipos de trabalho e de trabalhadores, a ação pedagógica do professor deve ser comprometida em levar o aluno a refletir que todas as profissões são importantes para a sociedade, que não importa a função, podendo ser um limpador de ruas ou mulher ordenando cinquenta homens em uma construção de um prédio, pois todos são dignos de respeito. Para articular gênero e trabalho, o professor pode trabalhar o tema “profissões”, trazer o faz de conta para a sala de aula, atribuindo profissões misturadas para os meninos e meninas, trabalhando desde cedo que todos são iguais. Em suma, a educação sozinha não faz milagre e primeiro a sociedade precisa passar por uma conscientização para erradicar todas as formas de preconceitos a que venha atingir aos mais fracos.

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  23. O conceito de gênero refere-se às relações sociais de poder entre homens e mulheres que são o resultado de uma construção social do papel do homem e da mulher a partir das diferenças sexuais. Sendo assim, o papel histórico e social do homem e da mulher é constituído culturalmente e muda conforme a sociedade e o tempo. Esse papel começa a ser construído desde que o(a) bebê está na barriga da mãe, quando a família começa a preparar o enxoval de acordo com o sexo. Dessa forma, cor de rosa para as meninas e azul para os meninos. Depois que nasce o bebê, a primeira coisa que se identifica é o sexo: “masculino ou feminino” e a partir desse momento as crianças começam a receber mensagens sobre o que a sociedade espera de uma menina ou de um menino. Ou seja, elas são ensinadas pelo pai, mãe, família, escola, mídia, e sociedade em geral, acerca de diferentes modos de pensar, de sentir, de se comportar, de atuar.
    Por exemplo, as meninas são sempre passivas, sensíveis, frágeis, dependentes e até os brinquedos e brincadeiras disponíveis à elas, podem reforçar o papel de mãe e dona de casa designado para as mulheres. Pois, as meninas brincam de boneca, de casinha, de fazer comida, de limpar a casa, tudo isto dentro do lar. Os meninos ao contrário, brincam em espaços abertos, na rua. Eles jogam bola, brincam de carrinho, de guerra, etc. Ou seja, desde pequenos eles se dão conta de que pertencem ao grupo que tem poder. Até nos jogos os meninos comandam, eles são incentivados a serem fortes, independentes e valentes.
    As relações de gênero são produto de um processo pedagógico que se inicia no nascimento e continua ao longo de toda a vida, reforçando a desigualdade existente entre homens e mulheres, principalmente em torno de quatro eixos: a sexualidade, a reprodução, a divisão do trabalho por gênero e o âmbito público/cidadania. Assim, baseando-se somente em um desses eixos que é a divisão do trabalho por gênero. Onde pelo fato biológico que a mulher é quem engravida, tem sido atribuído a ela a totalidade do trabalho reprodutivo. Para as mulheres, portanto, é atribuída a função de ficar em casa, cuidar dos filhos e realizar o trabalho doméstico, caracterizando-as como “donas de casas” limitadas ao mundo do lar; com menos possibilidade de educação, menos acesso à informação, menos acesso à formação profissional, etc. E o homem é quem assume o trabalho produtivo e as decisões da sociedade.
    Mas essa situação no momento contemporâneo tem mudado e cada vez mais um número maior de mulheres está saindo do lar e ingressando no mercado de trabalho, e até mesmo desempenhando funções antes exercidas somente por homens, como por exemplo cargos políticos, cargos de empresárias, motoristas, taxistas, médicas, policiais, e até mesmo chefes de família. No entanto, algumas desigualdades ainda permanecem.
    Diante disso, vê-se a necessidade de um trabalho voltado para a temática das relações de gênero, a ser desenvolvido em sala de aula pelo professor junto aos alunos, e tomando por base os estudos desenvolvidos até o presente momento referentes a esta temática, bem como alguns dos objetivos de aprendizagem propostos pela Base Nacional Comum, sobretudo no que diz respeito ao componente curricular de Geografia, apresento algumas sugestões de atividades a serem desenvolvidas em sala de aula e/ou em campo, afim de promover aos alunos a aquisição de três destes objetivos de aprendizagem.
    O primeiro objetivo é: Identificar marcas culturais e históricas de outros tempo e lugares, nas práticas cotidianas dos grupos sociais aos quais pertence. Esse objetivo pode ser desenvolvido através de atividades de pesquisas, entrevistas, visitas a comunidades ou espaços que preservem marcos culturais e históricos, como por exemplo: museus, parques arqueológicos, comunidades quilombolas, centros culturais, entre outros.

    Mara Regiane Medeiros de Lima

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  24. Os outros objetivos são: Identificar, valorizar e respeitar tipos de trabalho e de trabalhadores em relação à produção econômica e à história, nos seus lugares de vivências. Reconhecer a inter-relação e a interdependência entre trabalho, consumo e vida cotidiana. Assim elaborei uma proposta de aula que poderá promover a aquisição desses objetivos, que será descrita a seguir:

    Proposta de aula
    Turma: 5º ano do Ensino Fundamental

    Objetivo Geral:

    Identificar, valorizar e respeitar os diferentes tipos de trabalho, e os trabalhadores, responsáveis pela produção da economia nos seus lugares de vivências.

    Objetivos Específicos:

    Conhecer e respeitar os diferentes tipos de trabalho desempenhados por homens e mulheres;
    Identificar a relação entre trabalho, consumo e vida cotidiana;
    Reconhecer e analisar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos, integrando a escrita e a imagem como formas de organização das informações.

    Desenvolvimento:

    O professor iniciará a aula com o levantamento dos conhecimentos prévios que os alunos possuem acerca do que é trabalho, dos diferentes tipos de trabalho que eles conhecem, qual o trabalho desempenhado por seus pais, e se as crianças acham que existem trabalhos que só “podem” ser exercidos por homens ou por mulheres, entre outros. Partindo desses questionamentos o professor fará uma explanação sobre os avanços que ocorreram ao longo dos tempos, no que diz respeito a inserção da mulher no mercado de trabalho, as conquistas pessoais e profissionais destas, também as formas de preconceito e descriminação à que as mulheres foram submetidas; fazendo uma ponte com o momento contemporâneo, onde as mulheres alcançaram muitos dos direitos que anteriormente favoreciam apenas os homens, e também a inversão de papeis, onde atualmente podemos encontrar mulheres que exercem trabalhos antes designados somente para “homens”, como: taxista, motorista, caminhoneiro, presidente, médica, empresárias, etc. E também podemos encontrar homens que atuam em trabalhos ditos “femininos”, como por exemplo estilistas, costureiros, cabeleireiros, maquiadores, entre outros.
    Para um maior entendimento sobre a temática, o professor poderá propor que seus alunos realizem uma pesquisa com seus pais, parentes e vizinhos, acerca do trabalho desempenhado por cada um deles, a pesquisa será desenvolvida através de entrevistas, as crianças deverão primeiramente responder as perguntas referentes ao trabalho exercido por seus pais e as pessoas que moram em sua casa, como exemplo: Em casa, quais trabalhos a sua mãe realiza? Ela trabalha somente em casa, ou fora também? E o seu pai em que trabalha? Quando não está trabalhando seu pai auxilia nos afazeres domésticos? Os seus irmãos já trabalham? O que eles realizam nesse trabalho?
    Depois com a ajuda de um adulto, os alunos farão entrevistas com parentes mais próximos e alguns vizinhos. A entrevista pode conter perguntas como: Que trabalho você desempenha? Quais atividades você realiza? Que materiais ou ferramentas você utiliza? Você acha que existem trabalhos somente para homens? E outros somente para mulheres? Quais seriam? Etc.

    Mara Regiane Medeiros de Lima

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  25. Para socialização dos resultados da pesquisa, os alunos poderão apresentar de forma dinâmica, através de vídeos, gravações de áudio, documentários, textos escritos ou ilustrações; no momento da apresentação o professor escreverá no quadro os tipos de trabalho apresentados pelos alunos, bem como a divisão desses trabalhos em: trabalhos desempenhados por homens, trabalhos desempenhados por mulheres, e os trabalhos desempenhados por ambos os sexos, e depois analisar esses dados com os alunos, referente aos trabalhos que mais apareceram nas entrevistas, quais deles são exercidos por homens, quais são desempenhados por mulheres, e quais são exercidos por homens e mulheres. Essa proposta de atividade poderá desenvolver nos alunos atitudes de valorização e respeito aos diferentes tipos de trabalhos e as pessoas que exercem esses trabalhos, bem como o reconhecimento da importância do trabalho para o consumo e a vida cotidiana.

    Mara Regiane Medeiros de Lima

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  26. Discutir gênero e identidade em sala de aula é o papel do professor que está antenada e por dentro dos dos documentos legais que embasam a educação, essas discussões ampliam a visão crítica dos educandos, e também ajuda para com a sua formação cidadã. Levando em consideração estes aspectos podemos fazer um trabalho pedagógico e interdisciplinar sobre o tema. A princípio o professor deve estimular os alunos a discorrerem sobre as formas de trabalho que eles conhecem, de forma que eles percebam que existem diversas formas de trabalho, cada uma com sua importância para a sociedade, dessa forma, já estaremos desenvolvendo o respeito dos educandos para todas as formas de trabalho. Partindo para a questão de gênero, o professor pode passar uma pesquisa para casa, onde as crianças identificarão em que seus pais, irmãos, tios e vizinhos trabalham; depois disso, em sala de aula, o professor irá puxar a discussão sobre trabalhos que são exercidos por homens e mulheres, para mostrar que essa questão é histórica e cultural e que nas últimas décadas vem mudando muito, devido as lutas das mulheres, que ganharam um maior enfoque no mercado de trabalho. O professor pode utilizar vídeos e filmes que mostrem essa diversidade de trabalhos, e falar também que alguns trabalhos que antigamente eram exercidos exclusivamente por homens, hoje é realizado por mulheres, e vice versa, como forma de desmistificar nas crianças esse preconceito sobre gênero. E como sugestão, o professor pode trabalhar com poesias e textos motivacionais, para que as crianças percebam que cada um têm um potencial para exercer uma função, e, independentemente do trabalho, todos merecemos respeito. Por fim, o professor pode levar os alunos para uma viagem de campo, onde eles farão um "tour" pela cidade, visitando os diferentes locais de trabalho, identificando suas principais características, para que dessa forma façam uma maior relação com as discussões em sala de aula.

    Ícaro Matheus de Araújo.

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  27. A compreensão das relações de gênero implica que sejam entendidas como uma construção social baseada na diferenciação biológica dos sexos, expressa através de relações de poder e subordinação, representada pela discriminação de funções, atividades, normas e condutas esperadas para homens e mulheres em cada sociedade. Pensar contrariamente às verdades construídas sobre os papeis sexuais remete-nos a refletir sobre o abandono da separação dos sexos biologicamente determinados, sendo essa uma possibilidade que se apresenta como uma revolução no campo do comportamento humano. Essa conduta desencandearia no abandono de nossas concepções de ser humano do sexo masculino e suas definições, tais como varão dotado das chamadas qualidades viris, como coragem, força, vigor sexual; macho, marido ou amante; Homem da lei; magistrado, advogado, oficial de justiça: Homem público; da rua, do povo, de Deus, do Estado, das letras, dos negócios.
    Da mesma forma, cederiam nossas concepções de ser humano do sexo feminino e inúmeras definições de mulher, tais como o ser capaz de conceber e parir outros seres humanos, dotada das chamadas qualidades e sentimentos femininos carinho, compreensão, dedicação ao lar e à família, intuição; frágil, independente, fútil, amante, companheira, dona-de-casa, das piadas, sedutora, da zona, do amor, da perdição, do objeto sexual, pensar na transformação social envolve transgredir as normas de comportamento, dominação e de poder impostas pela sociedade aos gêneros. Isso não significa a exclusão do masculino, mas o pensar em homens e mulheres a partir do caráter relacional de poder, considerando que não existe apenas uma mulher ou um homem, mas sim, diferentes construções simbólicas de papeis que são flexíveis e mutáveis ao longo do tempo. Os valores e concepções dos professores acerca das questões de gênero são refletidos em sua práxis educativa, já que norteiam os métodos de ensino escolhidos, as relações interpessoais e os critérios de avaliação do aluno.
    Metodologia de trabalho para o ensino Fundamental
    Para se trabalhar em sala de aula com os alunos, o professor deverá fazer uma breve explanação sobre as desigualdades existentes entre homens e mulheres, seus direitos, deveres e valores como, por exemplo, trabalho, cargos em empresas, etc. Em seguida os alunos terão que produzir um texto falando o que eles entendem por desigualdade social, após o texto eles irão relatar para os colegas o que eles escreveram. Os alunos deverão buscar outras fontes de informação, como internet, revistas, jornais matérias sobre homens e mulheres e sobre o que falam essas matérias, em seguida eles produzirão um cartaz com essas informações onde ficará exposto na escola para que outras pessoas possam ver e conhecer, esse momento será de observação feita pela professora, com o intuito de saber se realmente eles compreendem as diferenças. Outra forma de se trabalhar com os alunos é através de palestras, pesquisas e seminários, levando-as a fazer uma reflexão acerca do assunto.
    O professor precisa conscientizar os alunos acerca dos papéis de cada um perante a sociedade, (homem e mulher) mas levando em consideração que homens e mulheres são iguais perante a lei e que deve-se levar em conta sua sexualidade, a cultura, o trabalho, etc.

    Outra sugestão de como trabalhar a relação de gênero
    Trabalhar a relação de gênero significa educar sexualmente meninas e meninos dentro de uma perspectiva de igualdade de relações e direitos. Independentemente do sexo, homens e mulheres podem ser fortes e fracos, emotivos e racionais, autônomos e dependentes, inteligentes e capazes. Os sujeitos são constituídos de acordo com suas experiências em função de sua história e cultura e não como um fato da natureza humana.


    Shirley Araújo Silva Vale

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  28. A princípio, devemos ter em mente que discutir gênero, é discutir sobre as pessoas, e que não podemos separá-las de acordo com raça, etnia, sexo, idade... Essa questão vem sendo bastante discutida em meio à sociedade, nas escolas principalmente. Então, faz-se necessário, que o professor, trabalhe sobre esses assuntos dentro da sala de aula, não excluindo a responsabilidade dos pais de ensinar aos seus filhos sobre determinados assuntos, tendo consciência que, estes ainda têm uma visão arcaica no que diz respeito à perspectiva da cultura, do trabalho e do gênero. Como o professor poderá trabalhar isso em sua sala de aula?! Como sugestão, indico o trabalho com vídeos, que, diga-se de passagem, temos vídeos muito bem elaborados e feitos especialmente para crianças, além de serem bem divertidos; O professor também poderá trabalhar com cartilhas, uma forma muito legal de chamar a atenção dos alunos, podendo até criar uma a partir do que foi trabalhado, sempre buscando a interdisciplinaridade; Outra dica muito útil é o questionamento sobre o que a criança sabe sobre cada profissão, e a partir daí, pode ser usado histórias, HQ (história em quadrinhos) e após o aprofundamento, sugiro que o professor leve até a escola, profissionais de diversas áreas, e com gêneros diferentes. O intuito dessa visita é desconstruir na criança a ideia de que tal profissão só pode ser realizada por homens ou só por mulheres; O professor pode propor uma pesquisa aos alunos visando esse aprofundamento no assunto, com temas sobre as profissões, como elas surgiram, como evoluíram ou não, sobre os direitos e deveres, com intuito de levar o aluno a refletir que todas as pessoas possuem os mesmos direitos (pelo menos no papel), dado essas atividades, uma forma de apresentar o trabalho realizado poderia ser em forma de sarau, através de uma exposição para toda a escola, através da construção de uma cartilha, enfim, existem inúmeros materiais que se pode utilizar para trabalhar com as crianças sobre os assuntos em questão, que facilitam e muito o trabalho do professor, basta que este, se empenhe realmente no papel de passar aos seus alunos aquilo que eles têm o direito e o dever de aprender, para que no futuro se tornem sujeitos críticos capazes de lutar por seus direitos e pelos direitos do próximo, levando em consideração seu lugar na sociedade.


    Sara Sayegh Lopes Nogueira de Vasconcelos

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  29. Achei essa cartilha muito interessante

    Segue o link: http://www.agricultura.gov.br/arq_editor/file/Cooperativismo%20e%20Associativismo/Publica%C3%A7%C3%B5es%20e%20M%C3%ADdias/Coopergenero%20Cooperativismo%20e%20Igualdade%20de%20Genero.pdf

    Sara Sayegh Lopes Nogueira de Vasconcelos

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  30. Essa articulação como objetivo de emancipação do homem em seu espaço na perspectiva cultural, do trabalho e do gênero pode ser feita se enquanto educadores pudermos estudar o que são essas perspectivas antes de inseri-los no contexto do ensino de geografia, ou seja, refletirmos sobre o que pretendemos trabalhar dentro desses temas a partir de um estudo e reflexão sobre os mesmos. Nesse sentido, conhecer antes de trabalhar os assuntos é essencial para que os objetivos dentro dos eixos estabelecidos no documento da Base Nacional possam ser atingidos, assim como o que pretendemos desenvolver em nossos alunos dentro desses objetivos. Enquanto pedagoga poderia tentar articular contextos sociais, históricos, culturais, trabalhistas e de gênero dentro da realidade local do meu aluno antes de leva-lo a compreender o contexto geral, pois a partir do momento que trago a realidade do educando como uma forma de aquisição desses objetivos, estarei fazendo com que ele seja sujeito de sua própria aprendizagem e a partir dai ele vai começar a entender qual o seu papel como cidadão dentro da cultura na qual esta inserido e as demais culturas mundiais, dentro da economia e as dinâmicas de valorização do lucro presentes no sistema capitalista e do trabalho, e principalmente, as diferenças de gênero e a desvalorização de alguns profissionais e das mulheres na sociedade. Então, uma maneira de se pensar nessa articulação seria inserir o aluno como instrumento produtor ativo da cultura: através do que ele conhece por cultura e como ele expressa essa cultura dentro e fora de seu espaço; do trabalho: por meio do conhecimento do papel que cada trabalhador tem dentro do desenvolvimento dos bens de consumo e da economia mundial, levando o aluno a ver a importância do trabalho e do trabalhador para sua sobrevivência; e do gênero: através do conhecimento do papel que ambos os gêneros, homens e mulheres, desenvolvem na sociedade, mas principalmente a mulher que é desvalorizada, levando-os a perceber como essa desvalorização ocorria no passado e ocorre hoje, e quais lutas foram travadas para que as mulheres pudessem ter seus direitos assegurados atualmente. Percebemos que dentro do planejamento disciplinar o professor pode levar o aluno a buscar o conhecimento e juntamente com ele pode fazer a articulação entre cultura, trabalho e gênero, sem que os conteúdos (disciplinas) sejam deixados de lado, ou seja, enriquece o conhecimento escolar e sócio histórico dos agentes educativos.
    Discente: Cledineide Medeiros de Araújo

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  31. Articular cultura, gênero e trabalho tornam-se complexo, tendo em vista que a demarcação do que cabe aos meninos ou às meninas se inicia bem cedo e ocorre pela materialidade e também pela subjetividade. Essas relações influenciam nas elaborações que as crianças fazem sobre si, sobre os outros e sobre a cultura, e contribuem para compor sua identidade de gênero. No Brasil, encontramos uma rica diversidade cultural, e os papéis de homens e mulheres evidenciam isso, ou seja, “há diferentes formas de ser mulher e ser homem em nossa sociedade”, que se expressam, por exemplo, na dança, na música, no trabalho doméstico, nos gestos, no meio rural ou no meio urbano, e, no caso das crianças, nas brincadeiras, principalmente. Na nossa atual sociedade, é comum a presença de mulheres realizando tarefas que antes só eram exercidas por homens.
    Tendo em vista essas mudanças, o professor deve usar estratégias para que os alunos compreendam que na nossa atualidade, o mercado de trabalho envolve tanto os homens como também as mulheres, especificando que não há demarcação de tarefas que só podem ser exercidas por homens ou só por mulheres. Devido ao preconceito impregnado na sociedade sobre gênero, essas novas informações devem ser inseridas pouco a pouco no contexto das crianças, por diversos mecanismos que envolvem suas interações com os adultos, as outras crianças, a televisão, o cinema, a música etc.
    Sabendo-se que a base nacional está sendo pensada como formatação curricular para formação de metas a serem alcançadas, é importante nos apropriarmos desse conteúdo para refletirmos acerca da educação, reconhecer-se como sujeito e como parte integrante dos lugares de vivências e dos diversos grupos sociais aos quais pertence. Dessa forma, o professor deve aprofundar-se e apropriar-se dos conteúdos antes de serem repassados para seus alunos, assim criando estratégias significativas que venham a proporcionar aos educandos o desenvolvimento de habilidades cognitivas, formando sujeitos pensantes e críticos.

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  32. Realizar discussões sobre o que se remete a cultura, trabalho e gênero tornam-se questões árduas para o professor, tendo em vista a complexidade que estes temas geram quando trabalhados na sala de aula. Porém, os professores tem em suas mãos o dever de criar práticas pedagógicas que não se limitem apenas a uma única disciplina (interdisciplinaridade) e que possam chegar até os alunos de uma forma clara, que desperte neles o desejo de adquirir novos conhecimentos. Para isto o professor pode trabalhar estes temas através de atividades de observação e de registro coletivo acerca dos hábitos e costumes de diferentes povos, sempre os levando a refletirem que os povos possuem culturas diferentes com características próprias, determinadas pelo ambiente aos quais estão inserido, que, não se pode dizer que nenhuma cultura é inferior ou superior e sim, diferente. Essas culturas taxadas de diferentes, e que estão presentes em nossa sociedade e no mundo todo, muitas vezes são excluídas e rejeitadas pelas demais por estas serem desconhecedoras do outro.
    Trabalhar a igualdade de gêneros (igualdade entre homens e mulheres), primeiramente, é uma tarefa que deve começar em casa com a ajuda da própria família, pois o fato das crianças aprenderem que meninos e meninas devem ter direitos, deveres e oportunidades iguais implica dizer que estes poderão/serão adultos os quais saberão respeitar o outro, independentemente do fato de ser homem ou mulher, e que gênero é uma construção que se dá durante toda a vida do ser humano, e esses sujeitos se fazem homens e mulheres continuamente. Para trabalhar com a questão de gênero, o professor pode estimular que as crianças se divirtam juntas, sem fazer distinção entre elas, sem impor que brinquem com brinquedos e atividades separadas pelo gênero (coisas de meninos/coisas de meninas), permita-os refletirem sobre os diferentes papéis que homens e mulheres exercem na sociedade e como estes são construídos por meio da cultura, expressos em diferentes veículos de comunicação e na imagem que cada um tem de si e da outra pessoa.
    Para que haja essa superação de discriminação e preconceito, é necessário na educação práticas-pedagógicas que sejam norteadas pelo trabalho da diversidade cultural, com a finalidade de compreender a sociedade como constituída de identidades plurais, com diversidade de raças, gênero, classes sociais, padrões culturais, escolha sexual, religiosa, habilidades e outros marcos identitário. E a igualdade de gêneros pode ser considerada uma das bases para construir uma sociedade com menos preconceito e discriminação.

    Francikely Maria de Azevedo.





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  33. Vale salientar que abordar esses temas em sala de aula pode não ser uma tarefa tão fácil, no entanto ela tem como acontecer, e é necessário que aconteça, e ainda que essa abordagem feita pelo professor de forma correta favoreça a formação desses alunos como ser atuante no espaço onde vive. Nesse sentido o educador dever ser um ser articulador. Diante do objetivo indicados, vemos a importância de trabalhar as práticas culturais, já nas séries iniciais, as quais na minha concepção deve se começar pela própria comunidade, onde o aluno possa relacionar suas vivencia cotidianas com os fatos culturais, e partindo desse ponto abranger conceitos mais profundos do que seja cultura, pois a criança sentirá mais interesse nos debates quando se perceber realmente inserido neles. Quanto à abordagem inicial sobre trabalho, o educador deve sempre priorizar os conhecimentos prévios dos alunos, pedindo-lhes para indicar quais as formas que eles conhecem, e em que pretendem atuar, nesse sentido, ele poderá começar o trabalho acercar das diversas profissões e assim mostrar sua valorização. Mostrando-os o quanto todo trabalho é valido/digno; ainda nesse sentido, um ponto indispensável que deve ser muito bem articulado para levar a criança a pensar, desde seus primeiros anos escolares, o quanto se interligam; fazendo relação de como as coisas mudaram com o tempo, que novas formas de trabalho surgem, e que através das tecnologias muitos trabalhadores também foram substituídos por maquinas, e que com isso também aumentou o consumo, pois o trabalho é uma das formas motivadoras para o consumismo, quanto mais o cidadão ganha dinheiro, maior será seu poder aquisitivo de bens, com isso aumenta-se também a quantidade de lixo e consequentemente a poluição, e ainda, como isso afeta diretamente no nosso cotidiano; cabe à escola o papel de discutir esses temas com os alunos, futuros integrantes do mercado de trabalho e de consumo; o papel do educador nesse caso será trabalhar de forma real como isso acontece, levando os educandos a torrarem-se seres conscientes que possam sentir-se responsáveis por seu meio desde aquele momento, começando por sua casa, escola, rua, bairro, cidade, etc. e por ultimo e não menos importante, (e ainda arrisco-me a dizer que é ate o mais “difícil” de se fazer) a abordagem sobre gênero; um abordagem que se interliga com a cultura, e com o trabalho (os três pontos – cultura, trabalho e gênero – estão interligados), mas na verdade o esclarecimento acerca do gênero (diferenciação de homem e mulher) não pode e não deve ser um trabalho disseminado apenas pela escola, deve-se começar de casa; nesse caso a função do educador será trabalhar com as crianças que todos são iguais, independente das diferenças e/ou opções de cada um, que entre o feminino e o masculino não existem diferencias, para isso, pode utilizar-se da exposição dos avanços que ocorreram no decorrer da história, utilizando questões da própria cultura e de trabalho; mostrando quanto a mulher ganhou espaço nessas áreas durante esse processo, por exemplo.

    Discente: Jucielma de Souza Silva

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  34. É necessário que o docente busque sempre aprimorar os seus estudos, entre eles o estudo de gênero e como despertar criticidade dos seus alunos sobre o meio em que vivem, a política e a divisões do trabalho. Ambos os estudos estão integrados a disciplinas como Geografia. O docente poderia elaborar um plano de aula para disciplina de geografia, voltado para um 5° ano que comtemplasse os seguintes objetivos.
    Conhecer o processo de formação da cidade onde mora;
    Analisar as atividades econômicas e como estar distribuídas as profissões entre os gêneros;
    Conhecer a produção cultural da cidade.
    Tempo estimado :
    4 (quatro) aulas de 50 minutos.
    Material necessário
    máquinas fotográficas, caderno, caneta, fotografias antigas da cidade e recentes.
    Metodologia
    1ª etapa
    Com fotos antigas e recentes da cidade em que fica a escola, estimule os alunos a observar as principais mudanças ocorridas no espaço. Após o diagnóstico será direcionado um pesquisa de campo, na qual os alunos serão divididos em grupos de 5 (cinco) componentes e irão tentar realizar o diagnóstico das mudanças ocorridas através dos relatos habitantes mais antigos. Registrando por meio da escrita os relatos.

    2ª etapa
    Acompanhados do docente os alunos irão escolher um representante de cada grupo para realizar uma entrevista com o prefeito da cidade. Cada representante irá juntamente com o seu grupo elaborar as perguntas para a entrevista. O roteiro comtemplará questionamentos sobre a economia, as profissões e a qual a porcentagem das mulheres ocupando tais profissões.

    3ª etapa
    Análise dos dados colhidos como: entrevista, fotos e a experiência de cada um realizando esse trabalho. Será realizado juntamente com docente e alunos um debate sobre as atividades realizadas.
    4ª etapa
    Produção de uma redação sobre a experiência e os resultados alcançados nas atividades.
    Avaliação
    Os alunos serão avaliados de acordo com a participação com as atividades.

    Maria das Graças dos Santos.

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