domingo, 28 de outubro de 2012

Enfim, o povo deu o veredito.

Não cabe aqui externar indignação apenas, mas análises sensatas e sensíveis ao direito de vivenciarmos uma frágil, porém virtude democrática. Enfim, a população elegeu Roberto Cláudio, um candidato apadrinhado por um grupo político conservador e panfletário que faz valer de uma política coercitiva, porém que dentro do sistema que percebe a eleição como um jogo onde se ganha ou se perde, é efetiva.
Além disso, refletir o papel social de nossa classe média, ao meu ver, fiel da balança no pleito de hoje. Acredito que essa camada, historicamente egoísta, não vê as políticas sociais de diminuição da abissal distribuição desigual de renda como algo positivo. Interessa-me aqui ratificar que infelizmente ainda se escolhe políticos por obras, monumentos e pompa, porém há de se mudar, mesmo que milimetricamente isso ao longo de nossa construção política.
Precisamos portanto, fiscalizar, denunciar e sobretudo construir consciências futuras para que nossa vocação democrática possa se fortalecer.
Afinal, futuras eleições virão e precisamos diminuir nossa miopia política, enxergarmos as verdadeiras propostas e os verdadeiros padrões de fazer política.  

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