Vivemos
em um Estado Laico, porém parece que apenas de Direito, afinal, de
fato, fico na dúvida acerca do direito as garantias individuais,
sobretudo quando o assunto é o credo, a fé, a incredulidade e o
agnosticismo.
Parece
que retrocedemos ao medievalismo tribal quando o assunto é a crença
e a descrença. Voltamos ao tempo das Cruzadas onde se matava e
esfolava “em nome de Deus”, afinal, Marcos Feliciano representa
o que há de mais medieval, mais torpe e mais absurdo quando se trata
de laicismo, afinal, prega em cena pública os sentimentos mais
tacanhos e provincianos, demonstra um total desconhecimento do que
seja liberdade, respeito as garantias individuais e direitos humanos.
Aliás,
por falar em Direitos Humanos, é preciso perceber que não se trata
desse reducionismo que a mídia vem fazendo questão de veicular,
vinculando os mesmos ao fato quase que exclusivo dos homossexuais e
negros. Muito pelo contrário!
Direitos
Humanos são cláusulas pétreas no Direito das Individualidades e da
Coletividade!
Ao
contrário do que os intelectuais de direita apregoam, tentando
desqualificar a noção dos Direitos Humanos, os mesmos não existem
para dar respaldo a bandido em detrimento da família das
vítimas,não!
Os
Direitos Humanos alicerçam a vida em sociedade, garantem a livre
expressão, a garantia as liberdades individuais, o laicismo, o
direito a vida, a igualdade, enfim, tais direitos são o anteparo do
respeito e da vida em sociedade.
Como pode
então ir parar nas mãos de um “antissemita” lato sensu?
Marcos
Feliciano na Comissão de Direitos Humanos é tão desumano quanto a
Inquisição, o DOI-CODI, o Talibã, Hiroshima e outras atrocidades!
É
inadmissível um discípulo do arrebanhamento e do marketing da fé
estar a frente de uma comissão desta natureza, é como por Herodes
para dirigir um orfanato, ou seja, é um culto a intolerância, um
retrocesso à condição da bárbárie e da selvageria: É DESUMANO.
Vejamos
uma de suas pérolas. Em seguida reflitamos com as palavras de João
Alfredo, presidente da comissão de Direitos Humanos da Câmara em
Fortaleza.
(Que é isso, Feliciano?)
(O sensato João Alfredo)
Realmente não tem como entender isso , como um racista, homofóbico estar como "representante" dos Direitos Humanos.
ResponderExcluirIsso ao mesmo tempo que irônico, e como você mesmo disse, é DESUMANO. Marcos Feliciano NÃO me representa e não só eu como todos que defendem um Estado laico e que presa pelos Direitos Humanos, por um pais que respeite a individualidade no que diz respeito a religião, opção sexual, e qualquer outro direito de expressão própria. Ou seja cada um tem o direito de ser quem quer e levar uma vida de acordo com a sua visão de mundo desde que esta não negue e nem combatam os direitos do OUTRO, e o Estado tem o direito e o dever de garantir isso a cada uma destas pessoas que tem o orgulho de ser brasileiro. Então FORA FELICIANO da Comissão de Direitos Humanos. E VIVA à LIBERDADE.
Prefiro acreditar que há um interesse por trás desse posto do Feliciano, algum interesse político p/ deixa-lo a frente da comissão de direitos humanos. Pensando por outro lado, lá pode ser o lugar dele mesmo, assim ele melhora esse ar racista, homofóbico que ele tem. Porém, em um país onde existe passeata para consciência negra, cota pra negro, atos esses que na minha opinião são mais que racistas, merece o Feliciano no posto que ele está. Outro fator que ficou bem claro em toda a repercussão é que não adianta a população ficar "duidinha",como diria um antigo professor meu, fazendo baixa assinado...passeata...se revoltar nas redes sociais que quem manda no alto escalão são os políticos e eles tiram e bota quem eles querem. Exemplo mais recente foi a petição pública feita para a saída do Renan "Canalheiros" com mais de 1.3 milhões....isso mesmo,milhões de assinaturas,cerca de 10 % do eleitorado Brasileiro. Deu em nada! Outra coisa contraditória é ver o João Alfredo se revoltando com alguma coisa,logo ele que cospe diariamente no prato que o fez ficar reconhecido e ser eleito e re-eleito...estranho.
ResponderExcluirÉ bem verdade que o Pastor Marco Feliciano não foi feliz ao falar que a razão dos sofrimentos dos negros a séculos passados se deviam à maldição que Noé proferiu contra seu neto Canaã, registrada em Gêneses 9.25-27. Só que os negros não descendem de Canaã, mas de outros filhos de Cão: Cuxe e Pute. E a maldição sobre Canaã não foi citada por acaso em Gênesis. Ela foi cumprida quando os judeus, descendentes de Sem, conquistaram Canaã. E Canaã serviu a Jafé quando os persas, seus descendentes, conquistaram a Fenícia e os demais povos cananeus. Portanto, tal afirmação de Feliciano foi um tremendo equívoco a comentar à época. Mas porém mais equivocada que seja a declaração, ela não se constitui prova de racismo, uma vez que o Pastor Feliciano nunca foi a favor da escravidão de negros e nunca defendeu o preconceito racial ou uma suposta inferioridade dos negros perante qualquer etnia. O próprio Feliciano, como ele sempre fala em entrevistas, é descendente de negros- sua mãe é negra e seu padrasto também. Ele apenas manifestou sua crença nesse equívoco teológico, assim como o poeta e abolicionista Castro Alves, em sua obra Voz d`África, de 1868. O poeta, conhecido por sua oposição à escravidão negreira, também menciona sua crença nessa corrente que distorce o significado da maldição de Noé.
ResponderExcluirQuanto à acusação de “ homofobia” por Feliciano ser contra o “casamento” homossexual, trata-se de um completo absurdo. Toda pessoa que é contra a prática homossexual é “homofóbica”? Quer dizer que só é possível não ser “homofóbico” se aprova-se o homossexualismo?
Além da as acusações serem improcedentes, o movimento contra a permanência de Feliciano à frente da CDH é antidemocrático. Ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, artigo 5º, inciso VIII. E no nosso país ainda não existe o crime de opinião. É uma opinião dele e de qualquer Cristão conservador. E todo ser humano por mais ateu que seja reconhece que a sociedade de hoje deve aos parâmetros naturais da família que Deus criou. Então será crime apenas quando este puser prática o racismo, incitar as pessoas ao racismo ou à homofobia. Não podemos deixar de falar que o pastor Marco Feliciano não chegou à cadeira da Comissão de Direitos Humanos no grito como ativista gay estão fazendo, mas foi eleito com 211 mil votos e preside a comissão pelo voto de seus pares.
Tenho a certeza que os direitos dos homossexuais, como de todo cidadão serão aprovados, desde que esses não interfiram nos direitos uns dos outros e no bem está da sociedade brasileira.
Fontes: Jornal Mensageiro da Paz.
Nilton