quinta-feira, 23 de maio de 2013

Arte poética: Possibilidade ilimitada de educar.

Na era da preguiça intelectual que limita a expressão a um número limitado de caracteres ou a textos reduzidos pela falta de tempo e vontade de ir além da superfície, alcunhando de social uma rede na maioria das vezes acrítica e arrebanhadora de uma reprodução indiscriminada do senso comum na sua mais perjorativa forma - a manipulação ideológica dos grupos vigentes - eis que na contramão, construindo mentes para além dos caracteres, bytes, e boxes, renasce a tecnologia da palavra, a construção metafórica do genuinamente humano, do efetivamente social, ilimitado, sem boxes, caixas de mensagens ou spam!
A poesia, que como diz Isaac Cândido, vem em vagões lentos de um trem chamado educação! Para a vida, para a crítica, para o humano! Desprezando os conceitos e os pré-conceitos, rompendo com a mediocridade e com o modismo da comunicação. Recheio para a cabeça desses futuros leitores.
Parabéns aos educadores que usam da arte e da poesia para fazer educação, formar uma geração de leitores que até que a mídia os corrompa (e espero que não consiga), irão deleitar-se com as letras e os escrito para além dos caracteres limitados.
Para a minha poetisa, que agora atacou com O Poetinha, que seja assim; livre como essas borboletas! Brancas, azuis, amarelas e pretas... Alce vôos em queda livre, jogue-se na estratosfera do pensamento, enfim:

                                                           Sê palavra! 
                                                           Sê poesia! 
                                                            E quem sabe tudo possa ser,
                                                            Se...
                                                           
                                                                                  (Alessandro Façanha)